Após o meu último post, 48 horas, em que reflectia sobre a dinâmica que o 15 de Novembro perdera por culpa de uma má gestão comunicacional, há que reflectir sobre as estratégias que os movimentos de professores, organizados ou apenas como elementos colectivos de uma escola ou agrupamento, devem, na minha opinião, considerar para que erros e más fortunas do pós 8 de Março não se venham a repetir:
1. Ter em mente que o INIMIGO A DERROTAR é o Ministério da educação, a sua ministra e, sobretudo, as suas políticas de aviltamento dos professores e de progressiva destruição da escola pública;
2. Não esquecer que as direcções sindicais PACTUARAM e FORAM SUPORTE DE VIDA de uma ministra quase em fase de fim de prazo de validade, ao assinarem um VERGONHOSO MEMORANDO DE ENTENDIMENTO;
3. Nestes contextos importa não só mostrar força perante o inimigo principal mas também estar atento a manobras de gabinetes que venham a ocorrer.
4. Por isso, é importante:
- UMA GRANDE MANIFESTAÇÃO NO DIA 8 para mostrar ao Governo que os professores defendem a sua dignidade, a sua profissionalidade e a Escola Pública, como referencial de cidadania;
- ORGANIZAR PLENÁRIOS DISTRITAIS NO DIA 15 DE NOVEMBRO, para avaliar a situação decorrente da luta e continuar a pôr pressão sobre Governo e direcções sindicais.
Se isto fizermos, se formos consequentes e não apenas acomodados, poderemos vencer.
Se nada fizermos, nem sequer merecemos que nos chamem professores.
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