Jorge Pedreira, secretário de estado adjunto, disse, na reunião de negociação (?) sobre a nova proposta de concurso, que, para este próximo concurso, não será exigida a prova de ingresso. Justificou pelo facto de estarem a ser elaboradas, e não serem terminadas a tempo.
Questionado sobre quem as estaria a elaborar, não foi claro, apenas dizendo que a prova comum estaria a ser elaborada por uma "entidade internacional de conhecido renome", não dizendo qual...Quanto à prova científica, é elaborada pelos politécnicos e pelas U's.
O ME continua a ceder, logo, nós temos de continuar a pressionar até esta prova desaparecer.
in www.sipe.pt (projecto de alteração dos concursos, informação de 14 de Novembro)
Relativamente à informação acima referida, um conjunto de professores contratados pensa que este adiamento pode dever-se a uma das seguintes hipóteses:
a) os prazos estão apertados e o ME decidiu adiar a prova.
b) com a contestação geral em curso o ME sentiu que a dita prova poderá ser mais um motivo para os professores contestaram ainda mais as políticas governativas do governo em ano de eleições, considerando ainda que esta prova irá acarretar mais trabalho para os professores (alguém vai ter de corrigir + de 50 000 provas, provavelmente a custo zero). A implantação da prova, será para eles mais fácil em ano pós eleitoral.
c) já há bastante tempo que o ME previa adiar a prova. Mesmo assim colocaram à mesma a disposição transitória na proposta dos concursos, para depois a retirar e vir dizer para a praça pública dizer que até concederam bastantes benesses na negociação do diploma de concursos.
Pelos mais diversos motivos, já referidos em ocasiões anteriores, consideramos que a prova de ingresso deve ser revogada. Só quem possui uma visão extremamente redutora do processo de ensino e aprendizagem é que pode pensar que com 2 ou 3 provas de 90 minutos se vai seleccionar os melhores professores e melhorar o ensino.
Porque não investir mais na formação dos docentes? Porque não investir mais nos próprios professores? Não se esqueçam que foi este governo que extinguiu os estágios pedagógicos renumerados e retirou as turmas atribuídas aos professores estagiários. Isto porquê? A resposta é óbvia, a politica deste governo gira em torno das artimanhas estatísticas e da poupança a todo o custo de alguns euros. A implementação da prova de ingresso é mais uma delas, visto que não obtiver 14 valores em cada uma das componentes, não poderá concorrer e logo representará menos um professor desempregado. Não duvidámos que por este caminho, e dentro de poucos anos, o ME possa até fazer o milagre de acabar com os professores desempregados!!!!
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