sexta-feira, julho 06, 2012

                                             REUNIÃO DE DEBATE

             Debater e Clarificar para Agir

Pela primeira vez desde o 25 de abril , um governo  põe em prática  reformas ao completo arrepio da Lei de Bases do Sistema Educativo, sem uma verdadeira consulta pública, sem um  verdadeiro debate envolvendo os intervenientes no processo educativo. (Uma reforma curricular com corte de disciplinas, exames, mudança de paradigma de escola …)
Tudo isto está a passar-se num contexto de construção de mega agrupamentos, de redução drástica do número de horários e o consequente despedimento de mais de 20 mil professores.
Está na ordem do dia o debate, a clarificação, a avaliação, a decisão e a mobilização.
Foi certamente este entendimento que levou cerca de 2 mil docentes a assinarem um apelo para um Encontro Nacional, com todos os intervenientes e interessados na defesa da Escola Pública, de acordo com os princípios consignados na Constituição Portuguesa e definidos na Lei de Bases. Notemos que esta Lei resultou de um amplo consenso, após largo debate na sociedade portuguesa, em 1976.
A FENFROP declarou que está disponível “ para convergir, com todas as forças preocupadas com a Escola Pública, para um grande movimento nacional para defender a Escola pública, tal como ela está consignada na Constituição e definida na Lei de Bases do Sistema Educativo, para travar para já o processo de despedimento de milhares de quadros altamente qualificados que irão ser postos fora das suas escolas e muitos deles despachados para o estrangeiro.” (Conferência de Imprensa de 15 de junho de 2012).
Como concretizar num grande fórum nacional esta disponibilidade da FENPROF e de outras forças sociais certamente animadas da mesma preocupação?
Queremos ajudar a desenvolver o debate e a contribuir para a realização de uma ação unida que trave o despedimento de milhares de professores.

É neste sentido que decidimos organizar uma reunião , no próximo dia 6 de Julho, pelas 21horas, numa das salas da Universidade Sénior, situada no Palácio Ribamar em Algés.

quarta-feira, janeiro 18, 2012

DEBATE SOBRE A REFORMA CURRICULAR NOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO - Convocatória





DEBATE SOBRE A REFORMA CURRICULAR NOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

20 de Janeiro, 21 h, Palácio Ribamar, Algés

Está em discussão a alteração da estrutura curricular nos sectores do 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e no Ensino Secundário.

Com que objectivos?
Em que contexto?

O Memorando da “Troika” já impôs à Escola Pública os seguintes cortes:

800 milhões de euros no OE de 2011 + 1500 milhões de euros no OE de 2012
… e afirma ser necessário ainda mais um corte de 380 milhões!

Se a Escola Pública ficar sem os recursos para proporcionar às nossas crianças as condições de formação e qualificação necessárias, têm a generalidade das famílias os meios para matricular os seus filhos em escolas privadas?

Segundo o art. 2º-4 da Lei de Bases do Sistema Educativo:

«O sistema educativo responde às necessidades resultantes da realidade social, contribuindo para o desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade dos indivíduos, incentivando a formação de cidadãos livres, responsáveis, autónomos e solidários, e valorizando a dimensão humana do trabalho



CONVOCATÓRIA

DEBATE SOBRE A REFORMA CURRICULAR NOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO
20 de Janeiro, às 21 h, Palácio Ribamar, em Algés

Está em discussão uma Reforma Curricular dos cursos dos ensinos Básico e Secundário, que altera os tempos lectivos de várias disciplinas, aumentando os horários de umas, ao mesmo tempo que reduz os de outras ou até as extingue.

Mesmo tendo opiniões diferentes sobre algumas destas mudanças, os membros da Comissão de Defesa da Escola Pública (CDEP) defendem uma Escola Pública dotada com os recursos materiais e humanos necessários e com um funcionamento democrático, para responder de forma eficaz a todos os alunos, tanto ao nível da aprendizagem e qualificação, como da sua formação.

Esta Reforma Curricular e a sua discussão têm lugar numa situação em que o Orçamento do Estado para a Educação sofreu, em 2011, um corte de 800 milhões de euros e vai sofrer, em 2012, um novo corte de 1500 milhões, ficando em quase metade do que já foi (de 6%, há 10 anos, para 3,8% do PIB), e declarando a “Troika” ser necessário cortar ainda mais 380 milhões.

Se a Escola Pública ficar sem os recursos para proporcionar às nossas crianças as condições de formação e qualificação necessárias, têm a generalidade das famílias os meios para matricular os seus filhos em escolas privadas?

Será aceitável o desmantelamento e empobrecimento da Escola Pública, tal como está a acontecer no Serviço Nacional de Saúde, na Segurança Social ou nos transportes públicos?

Para discutir estas questões, venha participar numa reunião – a realizar por iniciativa da CDEP – no dia 20 de Janeiro, às 21 h, numa sala do Palácio Ribamar, em Algés.

Lisboa, 10 de Janeiro de 2012

A Comissão de Defesa da Escola Pública