9 de Janeiro de 2009 : reunião de docentes
no auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras
A luta exemplar dos professores e educadores,
para defender a dignidade de ensinar,
a escola pública e a democracia,
exige a solidariedade activa de todo o movimento sindical
5 de Outubro de 2006: fomos 25 mil a desfilar na Avenida da Liberdade, em unidade com os nossos sindicatos, para recusar um novo ECD, que nos dividia artificialmente em duas categorias.
8 de Março de 2008: fomos 100 mil a desfilar até ao Terreiro do Paço, em unidade com as nossas organizações sindicais e movimentos de professores, para exigir a revogação do ECD, a retirada da avaliação que dele decorria, a garantia de manutenção de uma gestão democrática.
8 de Novembro de 2008: fomos 120 mil a rasgar o memorando de entendimento; perante a nossa concentração, a Plataforma de todos os nossos sindicatos apelou a que suspendêssemos o processo de avaliação em todas as escolas, comprometeu-se a abandonar a Comissão paritária e a exigir negociações para um ECD, sem a divisão dos professores em “titulares” e “professores não titulares”, sem quotas, sem prova de ingresso, bem como exigiu uma gestão democrática para as escolas.
15 de Novembro: apenas uma semana após uma manifestação grandiosa, fomos cerca de 15 mil a regressar às ruas de Lisboa para reafirmar, frente à Assembleia da República, a determinação dos professores em erguer bem alto a independência da sua luta e a sua capacidade de organizar a resistência nas escolas, num combate que visa, acima de tudo, preservar uma Escola pública democrática, socialmente inclusiva e alicerçada num ensino de qualidade e de rigor.
3 de Dezembro de 2008: realizámos uma greve a 95%, ratificando todas as exigências assumidas nas manifestações anteriores, incluindo a suspensão do processo de avaliação, em centenas e centenas de escolas.
E agora, o que fazer?
Vamos deixar que esta luta histórica, para defender uma escola onde os alunos têm que ser o centro e os professores a pedra angular, uma escola assente na democracia, fique acantonada em cada agrupamento, sob a pressão do Governo, que vai usar cada Conselho executivo para constranger e chantagear cada professor, individualmente, a fim de o fazer aceitar um processo de avaliação simplificado, mas que não abdica do essencial que é a institucionalização da divisão dos professores, para que só um terço possa aceder à categoria de titular?
Não cabe à Plataforma sindical organizar plenários de professores, por toda a parte, para em conjunto decidirmos como responder às tentativas do Governo de nos aliciar e dividir?
Não cabe às direcções sindicais dos professores apelarem, publicamente, a todo o movimento sindical para que os seus dirigentes assumam a responsabilidade de defender os docentes e a Escola Pública, tal como todo o Governo assume a defesa da ministra da Educação e das suas contra-reformas?
Para debatermos o que podemos fazer e decidirmos como ajudar a realizar a unidade dos professores com todo o movimento sindical, vai ter lugar uma reunião no próximo dia 9 de Janeiro (6ª feira), às 18 h 30 m, no Auditório da Biblioteca Municipal de Oeiras, prioritariamente dirigida a professores e educadores dos concelhos de Cascais e de Oeiras
Subscrevo esta iniciativa:
(Por favor faça um copy deste documento e subscreva-o reenviando essa cópia para
a fim de apoiar esta iniciativa
ou simplesmente envie à CDEP um mail de apoio a esta iniciativa, informando que vai comparecer à reunião)
PARTICIPE nas reuniões de professores que se realizem na área da vossa escola
Mais do que nunca é urgente unirmo-nos em defesa da Escola Pública!
Comissão de Defesa da Escola Pública
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