Colegas,
Na passada sexta-feira, estive presente numa reunião de professores e educadores realizada na Biblioteca Municipal de Oeiras. Nessa reunião, moderada por Carmelinda Pereira, estiveram presentes representantes do SPGL-FENPROF, do SDPGL-FNE e do SINDEP-FENEI, e membros da CDEP e da APEDE.
Do que foi dito, enquanto estive presente, retive as ideias principais.
- A entrega de Objectivos Individuais (OI) não é obrigatória. Nenhum diploma legal o refere.
- A não entrega de OI não significa uma recusa à avaliação. Em caso de não entrega de OI, estes deverão ser definidos pelos PCE.
- No processo de avaliação de professores, o que é obrigatório é a auto-avaliação. Mas esta só acontecerá no final do ano.
- Os contratados, para concorrerem, precisam da avaliação relativa ao ano de 2007/2008, que todos têm, porque todos a fizeram, e não da que respeita ao ano de 2008/2009, cujo processo só termina no final do ano. Civil, ainda por cima.
- De entre os participantes no processo de avaliação, apenas os avaliadores não se podem recusar a avaliar, sob pena de serem penalizados, pois estão sujeitos a procedimento disciplinar.
- Por esta razão, existe um pré-aviso de greve às aulas assistidas, para salvaguardar a posição dos avaliadores que, tendo aulas assistidas marcadas, não as queiram observar.
- Os CE são estruturas intermédias não podem ser alvo de processos disciplinares. Esta, foi a representante do SPGL que a garantiu
Neste momento, parece-me importante sublinhar, desde já, quatro coisas.
- Lembrar que o já famoso e famigerado Simplex só é valido até ao final do ano lectivo. Depois temos o Complex (2/2008) à nossa espera. Portanto, o Simplex visa apenas esvaziar o protesto e a indignação dos professores. Será que somos ingénuos?
- Em coerência com a subscrição de abaixo-assinados solicitando a suspensão da ADD, devemos manter a recusa em participar nesta farsa, nomeadamente recusando a entrega dos OI. Muito menos se justifica a solicitação da avaliação para o "Excelente" e o "Muito Bom", que terá de ser feita cumprindo o 2/2008, o tal que tanto contestámos.
- É fundamental que no dia 19 de Janeiro, mostremos, mais uma vez, a nossa determinação, aderindo à greve marcada para esse dia.
- A força dos professores terá a dimensão que cada um, individualmente e em consciência lhe quiser dar. Não olhemos para o lado!
Acho que, como se diz numa publicidade a um iogurte, só nos falta um "bocadinho assim", para chegarmos lá. Cada dia que passa estamos mais perto
Abraços e beijos, distribuídos como manda a tradição.
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M.S.
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