Queres chegar aos 65 anos, com uma licenciatura, ou um mestrado ou um doutoramento e reformares-te, depois de 40 anos de trabalho com 1.500 euros?
QUERES?
DIZ LÁ ... QUERES ou NÃO QUERES?
Então, se não queres ... LUTA !!!!!!!
MAS LUTA SEM TRÉGUAS
E se és mais novo, ABRE OS OLHOS ... aprende com a EXPERIÊNCIA e os CONSELHOS dos professores mais velhos que lutam PRINCIPALMENTE POR VOCÊS !!
Ontem à tarde, em mais uma reunião no Conselho Nacional da Educação (CNE), as partes definiram um esboço das matérias que poderão ser discutidas: os requisitos de ingresso na profissão, a estrutura e categorias da carreira, a forma de progressão e a eventual criação de um novo escalão de topo na carreira docente.
Fonte: DN de 16/12/08
Comentário
Aceitar o novo escalão sem mexer no ECD é validar a divisão da carreira em duas categorias. É aumentar a diferenciação e a hierarquização impostas pelo decreto-lei 15/2007. Portugal é o campeão das desigualdades. A criação do novo escalão pode ser aceitável caso o ME aceite pôr fim à divisão da carreira em duas categorias. Mas para ser justo e não aumentar o fosso entre a base e o topo, o ME deve actualizar o valor dos escalões existentes de modo a que o antigo 10º escalão suba com o consequente arrastamento dos outros.
Os sindicatos não devem esquecer que essa "oferta" do ME se destina a agradar aos titulares que estão no 10º escalão, dividir ainda mais os professores e seduzir os professores que já estão no topo. Por isso, todo o cuidado é pouco durante o processo negocial.
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