quarta-feira, novembro 12, 2008

MANTER A PRESSÃO SOBRE OS SINDICATOS

in http://educarresistindo.blogspot.com/

RESISTÊNCIA INTERNA

Recuperando algumas das ideias de Ramiro Marques, em ProfAvaliação, torna-se cada vez mais claro que é FUNDAMENTAL regressar a Lisboa no dia 15.
Face à arrogância do Partido Socialista, da sua Ministra de Educação, do Primeiro-Ministro, desvalorizando, UMA VEZ MAIS, as mais de CEM MIL PESSOAS presentes na manifestação, os PROFESSORES têm de responder, SERENA mas FIRMEMENTE:

1. FAZER NOVA MANIFESTAÇÃO EM LISBOA, no próximo sábado, dia 15;
2. APELAR a que os sindicatos façam também um papel mobilizador para dia 15;
3. DEFINIR um TRABALHO ZELOSO, não fazendo nada mais do que o necessário nas escolas.
4. CUMPRIR ESCRUPULOSAMENTE os tempos das reuniões, não se admitindo nem mais um minuto;
5. TODAS as tarefas lectivas e não-lectivas devem ser feitas, cumprindo escrupulosamente, os tempos para isso indicados;
6. IMPRIMIR TODOS os materiais na escola. Os Professores não são obrigados a custear papel, tinta e outros materiais.
7. INFORMAR alunos e Encarregados de Educação de que todas as actividades sofrem necessariamente atrasos, visto que os Professores, trabalhando para a burocracia, não têm tempo para tudo;
8. ESCLARECER toda a gente (se mais fosse preciso) de que os PROFESSORES são, também, PAIS e MÃES, têm famílias a seu cargo;
9. REFORÇAR o movimento de resistência interna. Como? Baixando os braços e ficando em silêncio. Guardar a voz e as energias para as aulas. Dentro da sala de aula, procurar ser o melhor professor do mundo. Dar tudo o que há para dar porque os alunos são a razão de ser da nossa profissão. Fora da sala de aula, ficar em silêncio.
10. IR PARA AS REUNIÕES E NÃO DIZER NADA. Ficará na acta uma coisa deste tipo: não se discutiu nada nem se decidiu nada porque os professores não quiseram quebrar o silêncio.
11. NÃO ENTREGAR os objectivos individuais. A única coisa que pode acontecer aos professores que não entregarem os objectivos individuais é sujeitarem-se a que sejam os avaliadores a fazê-lo.

12.Não estabelecer quaisquer acordos sobre CALENDÁRIO DE ASSISTÊNCIA a aulas. Os avaliados devem dizer apenas: a minha sala está aberta; entre quando quiser.
13. TER SEMPRE UM TESTE ou ficha preparada. Quando o avaliador entrar na sala para assistir à aula, aplicar o teste ou a ficha.
14. Quanto à greve de 19 de Janeiro parece-me totalmente desfasada da realidade das escolas: Por que razão 19 de Janeiro? Porquê tão tarde? Por que não uma paralisação de UMA HORA, num dia da semana em todo o país? Depois, dois dias depois, NOVA GREVE DE UMA HORA... E assim sucessivamente...

Postado por Educar resistindo - Fernando José Rodrigues

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