| Agora como em Março de 2004, não há dúvida que o que falta é mudar de raíz o sindicalismo que se pratica. O movimento esgota-se depressa, posso-vos garantir, independentemente de haver um número impressionante de pessoas a desfilar no próprio dia 8 de Novembro. Devemos -desde já- denenunciar o silêncio (confranjedor) dos sindicatos de professores (todos!) face ao DIA DE ACÇÃO GLOBAL CONTRA A COMERCIALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO! HOJE, 5 de de nov. 2008! Ou renovamos as práticas com a necessária dose de humildade, de espírito democrático, ou então o movimento sindical e as lutas de professores, por arrastamento, continuarão a ir DE DERROTA EM DERRTA... ATÉ À DERROTA FINAL!!!!!! Vejam documento apenso que está em arquivo na saladeprofessores.com Solidariedade, Manuel Baptista
« em: Março 24, 2004, 02:37:45 » | |
No decorrer do VIII Congresso da FENPROF (17, 18 e 19 de Março 2004) um grupo de delegados publicou a seguinte declaração: Compromisso pela combatividade e democracia sindical Os Congressos da FENPROF não podem ser mais do mesmo, não se podem ficar pelo marasmo e serem meros rituais repetitivos de brandos costumes sem perspectiva de renovação no sentido de maior combatividade e democracia. Pretendemos algo diferente do sindicalismo rotineiro, defensivo, cansado. A luta e a resistência dos professores têm fornecido diversas oportunidades para construir uma acção e uma estratégia mobilizadoras que reforcem a unidade em torno da luta contra a política do governo. Essas oportunidades têm sido perdidas pelas correntes maioritárias do sindicalismo docente. Nós, sindicalistas de diferentes sindicatos da FENPROF, encontramo-nos na defesa de um sindicalismo crítico, aberto e plural. Deste ponto de partida do nosso encontro fazemos um convite a todos/as os/as que pensam que o reforço da democracia e da combatividade são a solução para derrotar o governo e todos os que a ele se aliam na destruição da escola pública, no neo-liberalismo e no conservadorismo. Pela nossa parte, por exemplo, não haverá nunca a tentativa de cercear a participação nem leituras cirúrgicas que restrinjam os estatutos para que a pluralidade não fique representada. O medo da diferença não faz parte da raiz do sindicalismo que queremos. Contamos com todos/as para a luta. Por tudo isto, queremos iniciar hoje um debate que continue nas escolas, porque a sede do nosso sindicalismo é cada escola. Convidamos assim todos/as os/as que se revejam nestes pontos de vista a discutir connosco, a juntarem-se a esta tomada de posição, a participarem connosco na urgente reinvenção do sindicalismo docente. Figueira da Foz (VIII Congresso da FENPROF), 18 de Março 2004 Maria do Céu Fazenda, SPGL Paulo Teles, SPN João Vasconcelos, SPZS Albertina Pena, SPGL Francisco Vaz, SPN António Rodrigues, SPGL Arnaldo Sarroeira, SPGL João Medeiros, SPGL Manuela Costa, SPGL Ana Paula Sousa, SPGL Luis Filipe, SPGL Almerinda Bento, SPGL Ana Paula Amaral, SPGL Eduardo Henriques, SPGL Carlos Carujo, SPGL Simeão Quedas, SPZS Teresa Viegas, SPGL Gil Garcia, SPGL Paulo Fonseca, SPGL Ana Paula Tomé, SPN Joaquim Pagarete, SPGL Ana Paula Canotilho, SPN Sílvia Pereira, SPGL Carmelinda Pereira, SPGL Maria João Amaral, SPGL Ricardo Luís Almeida, SPGL José Maria Luz, SPGL Paulo Ambrósio, SPGL Manuel João Antunes, SPZS Sandra Isabel Colaço, SPRC
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