quarta-feira, outubro 08, 2008

Sindicatos: Mobilização dos Professores ou Desmobilização?

RECEBI este pedido de Reenvio.

Peço que reenvies este mail para toda a lista….



A FENPROF não vai desmobilizar os professores.

Trabalhamos neste momento em torno de três grandes questões:

- avaliação do desempenho

- horários de trabalho

- direcção e gestão das escolas



As duas primeiras são as que parecem estar referidas no mail abaixo.

Assim …. Algumas notas muito curtas.



Horários

É fundamental que sejam cumpridas as regras que constam do memorando
de entendimento. Neste domínio o que se espera é que os professores
não aceitem abusos e ilegalidades por parte de C. Executivos 'mais
papistas que o papa'. A FENPROF tem já disponíveis minutas de
reclamação.

Se os professores se remetem ao medo e ao silêncio fica tudo mais complicado.



Avaliação

Este ano a avaliação funciona em regime experimental e será revista –
é o memorando de entendimento que o diz !

Mais uma vez, escola a escola é preciso travar combate firme a abusos
e ilegalidades. É preciso enviar nota desses abusos para o mail verde
(ver
www.fenprof.pt) para que, via Comissão Paritária, sejam tratados.

A FENPROF vai apresentar as suas opções e princípios para um outro
modelo de avaliação. Claro que as nossas propostas implicam outra
carreira (sem duas categorias) e a alteração do modelo de gestão
decretado pelo ME. Não apresentaremos uma proposta de remendos ao
modelo de avaliação do ME que, por exemplo, aceite as duas categorias…
Se a nossa opção fosse remendar o modelo do ME tudo seria mais fácil.
Mas não é ! Ora, travar este combate implica a mobilização dos
professores e nunca a sua desmobilização. Em ano eleitoral isto é
fundamental…



Gestão

Ao contrário do que eu esperava, em muitas escolas os professores não
entenderam (ainda) a importância desta questão. Só assim se entende a
piedosa apresentação de listas candidatas aos CGT.

Pela parte da FENPROF insistimos na importância de não serem
apresentadas listas.

No plano jurídico pedimos um parecer a um ex-Conselheiro do Tribunal
Constitucional (TC). Aí se demonstra que o DL da gestão se não é
inconstitucional está, pelo menos, ferido de ilegalidade (coisas do
direito mas é assim…). Agora vamos ver quem pede essa declaração de
ilegalidade ao TC – ainda não há deputados suficientes para a isso
porque PCP, Verdes e BE não chegam (quem distribuiu os deputados pelos
partidos foi o povo – incluindo os professores). Vamos ver ….



ENTRETANTO ….

No dia 1 de Outubro, há plenários de professores que vão terminar
junto aos Gov Civis ou DRE

( em Viseu – Auditório da Igreja Nova, 1.Outubro, 9.30 h).

Se os professores quiserem, neste dia podem fechar muitas escolas sem
desconto no salário. Isto não se compadece com 'aquela coisa' … ' é
chato os miúdos ficam sem aulas … aos sábados e domingos é que é bom'
– será eventualmente aos sábados, mas também em dia de aulas.

É o primeiro 'teste' …

Conto contigo na mobilização e esclarecimento.



Um Abraço

Francisco Almeida







Assunto: Se os professores desmobilizarem será a desgraça total!




Reenviem a tds os professores, sff!


'Inclino-me a pensar que os sindicatos vão, mais uma vez, desmobilizar
os professores a troco de coisa nenhuma.

Umas cedências de pormenor, mantendo o modelo tal como está, para dar
a ideia de que houve recuo e que todos ganharam. Se assim for (oxalá
me engane!), será uma desgraça para os professores.

Com os professores de joelhos, outras malfeitorias virão:

fim das pausas da Páscoa e do Natal, escolas abertas e com alunos
durante a Páscoa e o Natal, formação contínua aos sábados, etc.

A profissão tal como a conhecemos está em vias de acabar. A escola
pública vai morrer.

As classes alta e média alta vão colocar os seus filhos em colégios
privados e as escolas públicas transformar-se-ão em imensos CEFs onde
não se aprende nada, apenas se guardam crianças e adolescentes.

Os professores assistirão ao nascimento de um outro estatuto, ainda
pior que o actual: o estatuto de prestadores de cuidados sociais e de
empregados domésticos dos pais.'


Ramiro Marques

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