Ramiro Marques apela à discussão aqui:
Parece não restar dúvidas de que os professores vão para a rua no dia 15 de Novembro (sábado). A única dúvida que resta é se vão optar por concentrações distritais ou por uma marcha em Lisboa. As palavras recentes de Mário Nogueira favoráveis a uma manifestação de professores até ao final do 1º período deram alento às vozes que pugnam pela intensificação da luta.
As vantagens das concentrações distritais são:
1. Permitem aquecer os motores e preparam o élan das massas para lutas mais duradouras.
2. Se tiverem fraca adesão, não será possível fazer comparações com a marcha de 8 de Março.
As vantagens de uma marcha em Lisboa são:
1. Maior impacto mediático.
2. A disponibilidade para os professores se deslocarem a Lisboa, sobretudo na zona Sul, é maior do que para deslocações às capitais de distrito, sobretudo se os sindicatos organizarem a logística dos transportes.
Há quem receie um fiasco. A sombra dos 100 mil paira sobre nós. Se os sindicatos baixarem as expectativas e afirmarem que a marcha de Lisboa será apenas a primeira de várias a realizar ao longo do ano lectivo, a comparação deixará de fazer sentido. Se a opção for Lisboa, é preciso que a opinião pública saiba que é a primeira de várias marchas e que os professores estão apenas a aquecer os motores.
Se forem tomadas estas cautelas, estou convencido de que a opção Lisboa é melhor. Será um momento de reconciliação dos professores com os seus sindicatos. Há que evitar protagonismos estéreis. E é preciso que os sindicatos se disponham a organizar a logística. Os professores estão dispostos a pagar a deslocação.
Qual é a tua opinião? Reenvia este post por email. Divulga-o! A opção tem de ser tomada com brevidade.
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