segunda-feira, março 16, 2009

Maria de Lurdes Rodrigues sobre a prova de ingresso

Há algum atraso na implantação da prova de ingresso na carreira?

Não. Quando iniciámos as negociações com os sindicatos com vista à alteração do Estatuto, começámos pela prova de ingresso e estamos a varrer vários aspectos. No caso da prova de ingresso, o que está no Estatuto é a sua obrigatoriedade para todos os professores com menos de seis anos de experiência. Isto é evidentemente negociável porque quando isto foi decidido não tínhamos processo de avaliação. Articulando agora estes dois instrumentos (prova de ingresso e avaliação), é possível dispensar de prova de ingresso todos os professores que, mesmo com um período de experiência menor, tenham sido submetidos a um processo de avaliação na escola onde trabalharam.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1170558

COMENTÁRIO
E porque não eliminar a prova de ingresso, tendo em consideração que todos os professores, incluindo os actuais contratados bem como aqueles que actualmente se encontram a terminar os seus cursos e que eventualmente venham a conseguir um contrato de trabalho no ensino (ver nota), terão que estar submetidos a um processo de avaliação de desempenho? De momento, uma infeliz avaliação imposta pela própria Sr.ª Ministra.

Nota: o que hoje em dia só é possível em condições extremamente precárias. Basta vermos o número de vagas que foram lançadas nos concursos 2009 para ingresso nos quadros. Simplesmente não existem vagas para o concurso externo. Nem se justificará fazer a prova de ingresso, mesmo que eventualmente esta venha a ser realizada. Afinal de contas as vagas não são suficientes para os professores do QZP, quanto mais para aqueles que pretendem ingressar nos quadros.

Por: www.professoresasfixiados.blogspot.com

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