terça-feira, janeiro 06, 2009

PROPOSTA DE UMA PLATAFORMA DE MOVIMENTOS

Caros colegas,

Na sequência de sugestões que têm surgido por parte de vários movimentos e de decisões que foram hoje tomadas numa reunião da Comissão Coordenadora de Escolas em Luta, estou a contactar convosco no sentido de propor a criação, no mais breve prazo possível, de uma Plataforma de Movimentos que possa unir e articular os vários movimentos de professores e que constitua uma entidade para encetar futuros contactos com a Plataforma dos Sindicatos - sem, com isso, pretender mimetizar o funcionamento desta última.
Esta proposta adquire todo o sentido à luz de um conjunto de decisões tomadas na referida reunião da Comissão Coordenadora. Elas pressupõem a existência de uma Plataforma de Movimentos ou, pelo menos, de um embrião dessa Plataforma. Exponho, sem seguida, as decisões mencionadas:


No que respeita à manifestação de 19 de Janeiro frente ao palácio do Presidente da República, aprovada no primeiro Encontro Nacional de Escolas em Luta, decidiu-se:

· Entrar em contacto com as direcções sindicais a fim de que a Plataforma de Movimentos – ou os movimentos que, para já, se pretendam associar a esta iniciativa – possa reunir na próxima semana, o mais tardar no dia 6 de Janeiro, com a Plataforma Sindical, convidando os sindicatos a associarem-se à manifestação do dia 19.

· No caso de os sindicatos se mostrarem indisponíveis para se encontrar com os movimentos ou para se associar à manifestação, esta será formalizada no Governo Civil em nome dos movimentos que a convocam, dando assim cumprimento à proposta aprovada no Encontro Nacional de Escolas em Luta. Essa formalização ocorrerá durante a próxima semana, o mais tardar no dia 7 de Janeiro, para que a divulgação da manifestação seja feita com a necessária antecedência. No caso de a Plataforma Sindical ter disponibilidade para se encontrar com os movimentos apenas depois dessa data, tal reunião deverá ser efectuada, sem prejuízo, porém, de que a manifestação seja formalizada no dia acima referido.

· Se a Plataforma Sindical decidir associar-se à iniciativa da manifestação, a formalização da mesma no Governo Civil de Lisboa terá de ser feita por representantes dos movimentos e dos sindicatos numa situação de paridade.

· O anúncio da manifestação de 19 de Janeiro será acompanhado por um pedido de audiência, para esse mesmo dia, junto do Presidente da República.
· No caso de essa audiência se concretizar e de a manifestação ser assumida e organizada conjuntamente pela Plataforma dos Movimentos e pela Plataforma Sindical, a comissão recebida pelo Presidente da República terá de integrar representantes das duas plataformas em situação de paridade.

Perante este e outros desafios que se nos colocam relativamente à luta dos professores, gostaria de saber da vossa disponibilidade para integrar a dita Plataforma de Movimentos, que nos parece tão necessária no momento presente.
Aguardando a vossa resposta, deixo-vos este abraço e os votos de um Ano Novo repleto de vitórias.

Mário Machaqueiro

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