quarta-feira, maio 27, 2009

A propósito dum Encontro Nacional de Defesa da Escola Pública

Companheiros/as,

Pessoas como as que estão retratadas e citadas em baixo, haverá sempre às carradas, para a «classe política» encher os postos de mando do estado. Por isso, a solução é de desmascarar -das mais diversas maneiras- as falácias dos estatolatras (os que apenas vêm uma solução dentro dos parâmetros definidos pelo estado e dos partidos que o constituem). Mas isso não chega; por isso, é necessário que as pessoas tenham um mínimo de coerência e assumam que são mais do que autómatos, do que carneiros, de «máquinas para votar», do que números de uma estatística, do que átomos numa «massa». Em resumo, que se assumam na sua dimensão, cidadã, cívica, humana.

Assim, todas as pessoas preocupadas com os caminhos da escola, sejam ou não directos intervenientes no processo educativo, têm a capacidade de se auto-organizar para levar a cabo um encontro ou congresso que aponte caminhos em múltiplas áreas: desde políticas educativas gerais, a pedagogias, a estratégias de actuação sindical, etc.

O monopólio dos partidos sobre a sociedade civil (ou seja, sobre todas as associações voluntárias que não dependem estrutural e formalmente do estado) é um dos males maiores.

O próprio debate sobre a defesa da escola pública está viciado, no seio dos seus defensores, porque a maiora vê na escola pública um sinónimo de «escola estatal», enquanto eu e uma minoria vêem nela sinónimo de escola de todo o povo (portanto, que está por construir, ao fim e ao cabo).

Noutro registo: o apelo a «não votar ps» é uma tomada de posição política, no sentido de incitar as pessoas a votar noutro partido qualquer; porém, as visões da política e da sociedade não se resumem aos que depositam «fé» no voto.

Eu, por exemplo, e uma quantidade crescente de portugueses, não depositamos nenhuma confiança nos partidos e no sistema político instituído. Portanto, aquilo que eu e outros (não necessariamente coincidentes comigo em muitos outros pontos) preconizamos é agir em vez de votar.

Os sindicatos que temos, os dirigentes que temos, infelizmente, põem à frente de quaisquer considerações tácticas ou estratégicas no sentido de defender os interesses e as reivindicações dos trabalhadores que supostamente representam, o interesse da sua agenda política particular.

Como já expliquei inúmeras vezes, inclusive antes de isso ser tão patente como agora, o que iria passar-se no campo sindical seria um «apaziguamento» supostamente para não «perturbar» a campanha eleitoral...(mesmo as europeias, em que se abstêm sistematica e teimosamente 60% dos eleitores!!!)

Não apenas isso, como todo o leque de ânsia de protagonismo de algumas pessoas individuais, muito prontas a serem fotografadas, filmadas, entrevistadas, etc. pelos media; os media que se importam apenas com o efeito mais ou menos sensacionalista que possam ter, ou seja, quanto mais de «audiências» é que tal ou tal indivíduo nos traz. Claro que há que jogar com isso; tentar furar o black-out mediático; mas também há que não nos enredarmos nisso.

A democracia directa, assembleária é o único caminho para avançarmos; ela deve existir no terrono real; ou seja, dentro das escolas. Hoje isso é mais difícil do que há 35 anos atrás, fruto do recuo enorme em termos de conquistas cívicas, de consciência política e social das pessoas. Porém, não vejo outro modo de nós, docentes ou outros, nos entendermos.

Porque o outro modo é confiarmos que uma b--- como aquelas que estão aí em baixo deste post, no venha impor uma catrefa de medidas absurdas, todas elas aliás para satisfazer o diktat de um poder distante, imperial, que tem uma cabeça visível e aparente nos órgãos de poder da UE e dos governos subordinados, assim como uma cabeça muito mais discreta, mas mais perigosa e poderosa, que são os grandes banqueiros e industriais do espaço europeu.

Solidariedade,

Manuel Baptista

Recebi este mail, que reenvio para a lista.

Companheiros/as,

Pessoas como as que estão retratadas e citadas em baixo, haverá sempre às carradas, para a «classe política» encher os postos de mando do estado. Por isso, a solução é de desmascarar -das mais diversas maneiras- as falácias dos estatolatras (os que apenas vêm uma solução dentro dos parâmetros definidos pelo estado e dos partidos que o constituem). Mas isso não chega; por isso, é necessário que as pessoas tenham um mínimo de coerência e assumam que são mais do que autómatos, do que carneiros, de «máquinas para votar», do que números de uma estatística, do que átomos numa «massa». Em resumo, que se assumam na sua dimensão, cidadã, cívica, humana.

Assim, todas as pessoas preocupadas com os caminhos da escola, sejam ou não directos intervenientes no processo educativo, têm a capacidade de se auto-organizar para levar a cabo um encontro ou congresso que aponte caminhos em múltiplas áreas: desde políticas educativas gerais, a pedagogias, a estratégias de actuação sindical, etc.

O monopólio dos partidos sobre a sociedade civil (ou seja, sobre todas as associações voluntárias que não dependem estrutural e formalmente do estado) é um dos males maiores.

O próprio debate sobre a defesa da escola pública está viciado, no seio dos seus defensores, porque a maiora vê na escola pública um sinónimo de «escola estatal», enquanto eu e uma minoria vêem nela sinónimo de escola de todo o povo (portanto, que está por construir, ao fim e ao cabo).

Noutro registo: o apelo a «não votar ps» é uma tomada de posição política, no sentido de incitar as pessoas a votar noutro partido qualquer; porém, as visões da política e da sociedade não se resumem aos que depositam «fé» no voto.

Eu, por exemplo, e uma quantidade crescente de portugueses, não depositamos nenhuma confiança nos partidos e no sistema político instituído. Portanto, aquilo que eu e outros (não necessariamente coincidentes comigo em muitos outros pontos) preconizamos é agir em vez de votar.

Os sindicatos que temos, os dirigentes que temos, infelizmente, põem à frente de quaisquer considerações tácticas ou estratégicas no sentido de defender os interesses e as reivindicações dos trabalhadores que supostamente representam, o interesse da sua agenda política particular.

Como já expliquei inúmeras vezes, inclusive antes de isso ser tão patente como agora, o que iria passar-se no campo sindical seria um «apaziguamento» supostamente para não «perturbar» a campanha eleitoral...(mesmo as europeias, em que se abstêm sistematica e teimosamente 60% dos eleitores!!!)

Não apenas isso, como todo o leque de ânsia de protagonismo de algumas pessoas individuais, muito prontas a serem fotografadas, filmadas, entrevistadas, etc. pelos media; os media que se importam apenas com o efeito mais ou menos sensacionalista que possam ter, ou seja, quanto mais de «audiências» é que tal ou tal indivíduo nos traz. Claro que há que jogar com isso; tentar furar o black-out mediático; mas também há que não nos enredarmos nisso.

A democracia directa, assembleária é o único caminho para avançarmos; ela deve existir no terrono real; ou seja, dentro das escolas. Hoje isso é mais difícil do que há 35 anos atrás, fruto do recuo enorme em termos de conquistas cívicas, de consciência política e social das pessoas. Porém, não vejo outro modo de nós, docentes ou outros, nos entendermos.

Porque o outro modo é confiarmos que uma b--- como aquelas que estão aí em baixo deste post, no venha impor uma catrefa de medidas absurdas, todas elas aliás para satisfazer o diktat de um poder distante, imperial, que tem uma cabeça visível e aparente nos órgãos de poder da UE e dos governos subordinados, assim como uma cabeça muito mais discreta, mas mais perigosa e poderosa, que são os grandes banqueiros e industriais do espaço europeu.

Solidariedade,

Manuel Baptista

Recebi este mail, que reenvio para a lista.

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