do DN de hoje:
Mais 33 mil estão a receber rendimento mínimo
por Carla Aguiar
Há mais 16 mil famílias que acederam ao RSI do que em Março do ano passado. A situação pode piorar, pois foram feitos dez mil novos pedidos por mês, quase o dobro da média registada em 2008
O número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) subiu para 367 702 em Março último, o que significa que há mais quase 33 mil pessoas abrangidas por aquela prestação social do que em igual período do ano anterior. Pior é o cenário que se pode antever, a partir dos novos requerimentos entrados nos primeiros três meses do ano, e que ainda aguardam deferimento: a média mensal de pedidos passou dos cerca de 6600 registados em 2008 para mais de 10 mil.
[VER CONTINUAÇÃO DO ARTIGO http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1236018 ]
comentário:
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Publicada por Luta Social em Luta Social a 5/18/2009 05:58:00 PM
Mais 33 mil estão a receber rendimento mínimo
por Carla Aguiar
Há mais 16 mil famílias que acederam ao RSI do que em Março do ano passado. A situação pode piorar, pois foram feitos dez mil novos pedidos por mês, quase o dobro da média registada em 2008
O número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) subiu para 367 702 em Março último, o que significa que há mais quase 33 mil pessoas abrangidas por aquela prestação social do que em igual período do ano anterior. Pior é o cenário que se pode antever, a partir dos novos requerimentos entrados nos primeiros três meses do ano, e que ainda aguardam deferimento: a média mensal de pedidos passou dos cerca de 6600 registados em 2008 para mais de 10 mil.
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comentário:
A guerra de classes que o capital tem levado a cabo contra os trabalhadores e os pobres em geral, alcançou um novo patamar com a violenta exclusão social que está a ser praticada: desde Janeiro deste ano, mais de 100 pessoas por dia são lançadas no desemrego.
A «crise» TEM AS COSTAS LARGAS, para os patrões despedirem os trabalhadores com menos possibilidades de defesa ou seja, os que têm contratos precários. Mas os outros também são despedidos colectivamente, com sobrecarga do sistema da segurança social. Mas, quando as oportunidades de negócio tornarem indispensável de novo contratar trabalhadores, irão usar todos os meios (contratos precários, «recibo verde», agências de trabalho temporário...) para que os novos empregados tenham um baixo salário e nenhuma hipótese de reivindicar seja o que fôr.
Os governantes sabem isso, mas fingem acreditar que o patronato está realmente a tentar «salvar» as empresas, quando - na verdade - as empresas são muitas vezes «auto-sabotadas» pelo patronato e administração. Aproveitando o pretexto de crise, avançam com os despedimentos em série, com o uso e abuso de «layoff». Estão a fazer chantagem sobre os seus trabalhadores.
Num país onde 25 % da população está abaixo do limiar da pobreza e muitos desempregados não têm ou perdem rapidamente qualquer direito a subsídio de desemprego, o rendimento mínimo surge assim como uma necessidade de caridade social, estatal. Assim se evita que os poderosos tenham de enfrentar uma revolta da fome...
Os trabalhadores têm de usar todos os meios para impedir que sejam eles próprios as vítimas de uma crise que eles não provocaram.
Para se exigir a proíbição imediata dos despedimentos deve-se preparar uma greve geral interprofissional recondutível, o único meio que poderá colocar um travão à ofensiva conjugada do patronato e com o beneplácito da «súcia - lista» governação!
MBA «crise» TEM AS COSTAS LARGAS, para os patrões despedirem os trabalhadores com menos possibilidades de defesa ou seja, os que têm contratos precários. Mas os outros também são despedidos colectivamente, com sobrecarga do sistema da segurança social. Mas, quando as oportunidades de negócio tornarem indispensável de novo contratar trabalhadores, irão usar todos os meios (contratos precários, «recibo verde», agências de trabalho temporário...) para que os novos empregados tenham um baixo salário e nenhuma hipótese de reivindicar seja o que fôr.
Os governantes sabem isso, mas fingem acreditar que o patronato está realmente a tentar «salvar» as empresas, quando - na verdade - as empresas são muitas vezes «auto-sabotadas» pelo patronato e administração. Aproveitando o pretexto de crise, avançam com os despedimentos em série, com o uso e abuso de «layoff». Estão a fazer chantagem sobre os seus trabalhadores.
Num país onde 25 % da população está abaixo do limiar da pobreza e muitos desempregados não têm ou perdem rapidamente qualquer direito a subsídio de desemprego, o rendimento mínimo surge assim como uma necessidade de caridade social, estatal. Assim se evita que os poderosos tenham de enfrentar uma revolta da fome...
Os trabalhadores têm de usar todos os meios para impedir que sejam eles próprios as vítimas de uma crise que eles não provocaram.
Para se exigir a proíbição imediata dos despedimentos deve-se preparar uma greve geral interprofissional recondutível, o único meio que poderá colocar um travão à ofensiva conjugada do patronato e com o beneplácito da «súcia - lista» governação!
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Publicada por Luta Social em Luta Social a 5/18/2009 05:58:00 PM
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Colectivo Anti-Autoritário e Anti-Capitalista
de Luta de Classes, baseado em Portugal
www.luta-social.org
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