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Citação de: Comissão Coordenadora do Autonomia Sindical
AUTONOMIA SINDICAL
DEVOLVER O PODER AOS PROFESSORES
N° 63
ELEIÇÕES NO SPGL
20 ANOS DO GRUPO DE SINDICALISTAS INDEPENDENTES
EDITORIAL
No mês de Maio, os Professores Portugueses voltarão à rua numa manifestação nacional contra a política anti-educativa do sr, Pinto de Sousa.
Manifestação que ocorrerá após um longo período de inércia sindical, apenas quebrada pelo “cordão humano” de 7 de Março.
Inércia geradora de um perigoso clima de desmobilização entre os Professores, e que se radica na persistente falta de visão estratégica das actuais cúpulas sindicais.
Inércia grave, que levou a que tivessem de ser os Professores, nas Escolas, a desencadearem o movimento de resistência à “avaliação” vinda do ME. Perante a passividade inicial das Direcções Sindicais que, mais uma vez, foram a reboque dos acontecimentos. Como, aliás, vinha sucedendo desde o célebre “entendimento” de Abril do ano passado.
É claro que esta situação tem de mudar, e também parece óbvio que a mudança terá de começar pelo maior Sindicato de Professores - o SPGL.
Mudança que não passará, certamente, por aqueles que, após longos anos de permanência na Direcção Sindical, se apresentam agora como “alternativa global” ao status quo.
A mudança no SPGL terá de passar, inevitavelmente, pelo único grupo sindical que sempre a defendeu.
A mudança passa por aqueles que, desde sempre, lutam por um Sindicalismo Autónomo, Democrático, Combativo - o Autonomia Sindical.
Dia 19 de Maio, vota no futuro.
Vota C
Para Devolver o Poder aos Professores
Abril de 1989 — Maio de 2009
20 ANOS DE LUTA
Em Abril de 1989, em vésperas do 30 Congresso da FENPROF, 4 sindicalistas, sócios do SPGL, perderam definitivamente a Esperança na capacidade de auto-regeneração do “aparelho” sindical e avançaram para a constituição de um Grupo de Sindicalistas Independentes, com o objectivo de implementarem, na FENPROF e nos seus Sindicatos, um Sindicalismo de novo tipo.
Um Sindicalismo Autónomo, Democrático, Combativo, no qual fossem os Professores, e só eles, a decidirem, democraticamente, as grandes linhas de acção sindical. No qual, estas fossem integradas em planos de acção coerentes. No qual, por fim, e como princípio inalienável, se mantivesse a independência em relação a partidos e centrais sindicais.
O 3° Congresso da FENPROF foi o momento da publicação do Manifesto “Devolver o Poder aos Professores”, momento inicial do Grupo de Sindicalistas Independentes (GSI).
Grupo que, logo em Maio seguinte, iniciou a publicação do Boletim “Autonomia Sindical”, que rapidamente atingiu tal notoriedade que a maioria dos professores identificam o GSI “Autonomia Sindical”.
Notoriedade que não é alheia ao facto de, ao longo destes 20 anos, e no meio das vicissitudes inerentes ao facto de não dependerem de nenhum “aparelho”, termos mantido sempre a coerência e a fidelidade aos Princípios Fundadores.
Princípios pelos quais há 20 anos vimos lutando, na FENPROF e nos seu Sindicatos, e pelos quais, os candidatos da lista C continuarão a combater.
Este é o nosso compromisso de honra para com todos os Professores.
Dia 19 de Maio, vota na Lista Independente
Vota C
Para Devolver o Poder aos Professores
7 Razões para Votar C
Se queres:
Uma verdadeira Renovação Sindical
Uns novos Estatutos do SPGL — mais democráticos e facilitadores de apresentação de Listas
Uma nova prática sindical — com consulta democrática aos Professores sobre as grandes linhas de acção sindical
Transparência na eleição das representações do SPGL em Congressos
Uma nova prática de comunicação, com reforço do contacto directo com os sócios, através da internet e de SMS
A criação de um fundo de greve a sério
Planos de acção firmes e coerentes, aplicados com rigor
Então, vota na mudança - Vota C
Para Devolver o Poder aos Professores
Grupo de Sindicalistas Independentes
Contactos:
Telefone: 21 3572078 (Carlos Vasconcellos)
Endereço electrónico: autonomlasindical@hotmall.com lista.c.spglgmaIl.com
Lutar para Vencer
Desde a assinatura do famoso “entendimento” com o ME, em Abril do ano passada, que as Direcções dos Sindicatos de Professores têm andado a reboque dos acontecimentos.
Situação à qual não escapou sequer a FENPROF, apesar do dinamismo do seu Secretário-Geral Mário Nogueira.
De facto, a assinatura do “entendimento” só poderia aceitar-se como uma manobra táctica dos Sindicatos para, ganhando tempo, poderem preparar a contra-ofensiva que encostasse o ME à parede.
E essa terá sido a leitura que levou a que a maioria dos professores consultados no “dia D” tivesse dado o seu aval ao “entendimento”.
No entanto, as cúpulas sindicais, para não variar, não partilharam as ideias dos professores “comuns” — e deixaram-se ficar num doce ripanço, à espera dos acontecimentos.
E, espantosamente, os acontecimentos… aconteceram!
Os Professores tomaram a acção nas suas mãos e lançaram, espontaneamente, um fortíssimo movimento de resistência à pseudo-avaliação vinda do ME.
E as Direcções Sindicais, que deveriam ir na vanguarda, tiveram de ir atrás.
Tal como havia sucedido, em Abril de 1991 na greve vitoriosa às avaliações do 2° período.
Chegados a este ponto, ternos de ser muito claros: chegou o momento de acabar de vez com os “tabus” e de avançar já, com um Plano de Acção até final do ano lectivo, que não se limite a mais uma manifestação de protesto, mas que inclua expressamente a greve às avaliações.
E se alguns sindicatos não quiserem avançar, pois que avance a FENPROF.
Só?
Não! — Com os Professores, e com objectivos claros:
Revogação ECD do ME.
Restauração da carreira única de professor.
Restabelecimento da gestão democrática das Escolas.
Vinculação dinâmica dos professores contratados.
Neste momento, não precisamos de mais conversa
Precisamos de lutar para vencer
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