O boletim dos professores é um atentado ecológico, económico, cultural... devíamos enviar de volta ao ME o tal boletim, com um protesto, todos/as os/as professores/as, em todas as escolas do país!
Manuel Baptista
Boletim cor-de-rosa. Uma sátira do Luís Costa a um inimigo do ambiente e dos professores
O “Boletim dos Professores” é, obviamente, um dos mais irritantes inimigos do meio ambiente. Há outros, como é óbvio, muito mais nocivos, mas têm o lado bom, o produtivo, que vai “atenuando” a faceta perversa. Este causa-me repugnância, pela sua inutilidade gritante, pelo choro da Mãe Natureza, que se consegue ouvir, quando pegamos neste fóssil, neste insulto ao planeta azul.
Nunca foi tão fácil fazer chegar este tipo de material, num instante e gratuitamente, a todos os professores: bastaria, para tal, um computador ligado à Internet. Mas o nosso ministério faz questão de publicar 150 000 exemplares, com cerca de 20 páginas cada, várias vezes por ano (sete, desde Março de 2008). Ora, como diz Guterres, é só fazer as contas: três vezes nove… vinte e sete. É muito papel e muita tinta. Meu Deus! Este dinheiro, bem distribuído pelos alunos mais carenciados, em livros, material escolar, alimentação, apoios educativos….
O que diriam de um pai que não comprasse material escolar aos seus filhos, alegando dificuldades económicas, e depois fosse visto a gastar dinheiro em revistas cor-de-rosa e roupas de marca? Das boas, claro!
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