Resumindo, em meados de Fevereiro é esta a agenda sindical da Fenprof:
Relativamente à acção e luta dos Professores e Educadores, a FENPROF decide:
Manter todas as já referidas no sentido da suspensão do actual modelo de avaliação;
Entregar Pré-Aviso de Greve à observação de aulas, para um período compreendido entre 26 de Fevereiro e 27 de Março;
Realizar um Grande Cordão Humano no dia 7 de Março que una os grandes responsáveis pelo conflito que se instalou na Educação: Ministério da Educação, Assembleia da República e Primeiro-Ministro;
Garantir uma grande participação dos Professores na Manifestação Nacional do próximo dia 13 de Março, promovida pela CGTP-IN contra as políticas do actual governo e que estão na origem de tudo quanto se tem abatido sobre a Educação, a Escola Pública e os seus trabalhadores, designadamente os docentes;
Promover, entre 20 e 24 de Abril, uma Semana de Consulta aos Professores sobre as acções e lutas a desenvolver ao longo e no final do 3.º terceiro período lectivo.
É urgente reflectir e agir!
Depois das manifestações em que participámos massivamente sem que nada tivesse mudado, será que podem um cordão humano (07/03) ou a participação na manifestação da CGTP (13/03) vir a mudar o que quer que seja?
Qual é a lógica de esperarmos pela semana de 20 a 24 de Abril - no terceiro período - para sermos consultados acerca das acções e lutas a desenvolver ao longo e no final do terceiro período? Não se destinará esta medida a criar um clima de expectativa face a uma possível greve às avaliações quando, de antemão, é de esperar que os sindicatos não a venham a apoiar?
Será que as medidas tomadas pelos sindicatos relativamente à não entrega de objectivos estarão a ter os resultados esperados? Não deveríamos antes avaliar a eficácia desta forma de luta AGORA?
Onde estão as propostas de luta apresentadas pelas escolas à Fenprof? Será que esta está verdadeiramente interessada em nos ouvir?
Nenhum comentário:
Postar um comentário