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segunda-feira, janeiro 19, 2009

Comentários de Professores

João Soares disse...

Colegas


Organizem-se, juntem-se e no dia 19,dirijam-se a meio da manhã para o centro das vossas cidades e vivam a nossa presença e a vossa cidade, mas em silêncio.

Os membros dos órgãos de gestão podem aderir à Greve não comparecendo na escola?- SIM! A forma de aderir à Greve por parte dos membros dos órgãos de gestão é a mesma que foi referida para qualquer outro docente.
Dirijo-me aos indecisos, dirijo-me aos conformados, dirijo-me aos que Acreditam!!!
Hoje, sábado e domingo. Reflictam um pouco mais...creio que é uma chance única.
É chegada a hora!!! Não deixem de sonhar...
Colegas: vamos aceitar a divisão da carreira...uma avaliação com base nas quotas?
O silêncio por vezes é intenso e reactivo, tão duro ou mais que o aço da humilhação a que jamais temos assistido em toda a nossa vivência enquanto professores.
Como a Marcha do Sal de Gandhi...agora faríamos a marcha do Silêncio. Não percam a Esperança e vamos para a rua, mostrar a nossa indignação. Divulguem por TODOS os professores!

domingo, janeiro 18, 2009

A Defesa da Dama

(recebido por mail)

Um comentário ao post de Rui Pena Pires sobre o projecto de lei do bloco.


O projecto de lei do Bloco de Esquerda sobre avaliação de desempenho docente não está isento de críticas. Mas as críticas de Rui Pena Pires a este projecto padecem de um mal ainda pior. Li com atenção o projecto do Bloco de Esquerda. Criticável, sem dúvida. Melhor que o modelo do governo, sem qualquer dúvida. É um projecto que denota um melhor conhecimento e uma maior proximidade da realidade da escola, ao contrário do modelo do governo que é totalmente inadequado e irrealista.

Não me vou alongar. Comento apenas o primeiro parágrafo do post de Rui Pena Pires:

1. As surpresas começam logo na "exposição de motivos". As escorregadelas metafísicas pontuais, como a referência à "natureza intrínseca da educação" ou, já no corpo do articulado, à definição da escola como "uma unidade orgânica que interage com a realidade envolvente", são o menos. Mas criticar o novo estatuto da carreira docente por ser um "sistema hierárquico artificial" é estarrecedor, pelo menos num partido que se diz de esquerda. Que eu saiba, só a direita mais conservadora defende a existência de hierarquias naturais, fundamentais para a legitimação de privilégios herdados por essa mesma direita acarinhados. À esquerda, nunca é de mais repetir que todas as hierarquias humanas são socialmente construídas, isto é, são artificiais, não dadas por Deus ou pela Natureza (com maiúscula).

Escorregadelas metafísicas (mesmo se lido como ironia) parece-me bastante objectivo, claro e diferente de "natureza intrínseca" ou de "unidade orgânica". Ahh, são o menos, diz depois! Pois são, digo eu.

Quanto à naturalidade ou artificialidade das hierarquias, a intepretação é abusiva. Não estamos, obviamente, a falar a um nível espiritual ou religioso. Estamos no plano de uma organização social que é a escola, ou melhor, o sistema de ensino público. E, aqui, também podemos falar em algo que é natural ou artificial - à luz desse contexto, obviamente - não abusemos nas interpretações metafísicas

Bem, pelo menos Rui Pena Pires não se opõe a este parágrafo do projecto de lei do Bloco de Esquerda, ou terá-se esquecido?

As soluções irrealistas, tecnocráticas e impraticáveis impostas pelo Ministério da Educação, recentemente simplificadas - o que, aliás, só veio reforçar o seu descrédito - demonstram que a prioridade da tutela não foi a definição de um sistema de avaliação de desempenho docente adequado e credível, mas antes uma obsessão economicista e autoritária.

Quanto a isso não há dúvidas. Quanto ao resto basta dizer que: uns sabem o que é e como funciona uma escola; outros imaginam. Como não me queria alongar, por aqui me fico.

Como declaração de interesses, cumpre-me apenas dizer que não sou militante de nenhum partido. Nem do PS, nem do Bloco, nem de qualquer outro.

Para quem não sabe, e de acordo com informações divulgadas por alguma imprensa escrita, Rui Pena Pires é companheiro de Maria de Lurdes Rodrigues (actual ministra da educação) e professor no ISCTE.

sábado, janeiro 17, 2009

Guinote - «Porque não entregarei os objectivos individuais»

Janeiro 16, 2009

Público" target="_blank">Comentário No Público

Posted by Paulo Guinote under Posições, Simplex
Público" target="_blank">[148] Comments

pub16jan09

O texto é uma versão retocada do que postei aqui na 4ª feira. A imagem, por enquanto, não dá para ampliar.

Porque não entregarei os Objectivos Individuais

Esta semana, por todo o país, dezenas, centenas de escolas e milhares de docentes voltaram a manifestar a sua oposição à implementação do modelo de avaliação legislado pelo Ministério da Educação em Janeiro de 2008 e já simplificado por duas vezes para se criar a ficção de que é aplicável. Nesta segunda (terceira?) tentativa de dar vida ao modelo, optou-se por deixar do edifício inicial apenas a fachada, para não o substituir por outro mais correcto.
Na minha escola, em votação secreta, numa Reunião Geral de Professores, uma larga maioria pronunciou-se pela não entrega dos Objectivos Individuais (OI) após debate sobre as várias vias de contestação possível. Não foi elaborada moção por se ter chegado à conclusão consensual que este é um momento para tomadas de posição individuais, assumindo cada um as suas razões para os seus actos. Deixo apenas aqui os fundamentos do meu voto contra a entrega dos OI e porque prefiro isso a adoptar uma das outras duas vias em presença (aceitar o simplex ou pedir a aplicação extensiva do modelo).
a) Não aceito o simplex por ser um simulacro de avaliação, mero pretexto eleitoralista e demagógico, de onde está ausente a componente essencial do trabalho de um docente.
b) Não acho, neste momento, válida a opção da aplicação extensiva do modelo, no sentido da implosão do modelo, porque isso significaria aderir a um processo em que o meu desempenho neste pseudo-"ciclo de avaliação" se resumiria à análise do meu trabalho em menos de seis meses, em duas aulas e um porta-folhas mais ou menos volumoso. Ora não é assim que se consegue aferir da excelência do trabalho de um docente que tem orgulho no que faz.
Por isto, e por outras razões que vos poupo de evocar, decidi não entregar os meus OI no prazo que me for apresentado, independentemente das consequências que isso acarrete, embora garanta que resistirei por todos os meios contra qualquer tentativa de penalização disciplinar que agrave a não progressão na carreira.
Mas não há "lutas" (não gosto da terminologia guerreira, mas…) sem riscos. E ninguém pode ir para a guerra apenas depois de ter a garantia de que ninguém dispara contra si ou que se o fizer é de mansinho e na direcção do dedo mindinho.

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Ideias sobre o Momento Actual da Luta dos Professores

Colegas :

-ANDAM DÚVIDAS POR AÍ-
Após largos e intensos meses de lutas e mobilizações sem precedentes,
encontro na actual fase, vários colegas que não escondem a sua
indecisão e perplexidade sobre se deverão continuar a luta e de que
maneira o poderão fazer.
Com a publicação em Diário da Républica do Dec. Regulamentar nº1-A de
2009, o ME fez passar, para o público menos atento e informado algumas
ilusões: A lei estaria simplificada, melhorada e tornada mais
exequível.
A opinião pública, que não conhece em detalhe o que está em causa,
deseja acreditar que todo o caos e mal-estar que se tem vivido no
ensino público, afinal está em vias de findar.

-O SIMPLEX AINDA NÃO ESTÁ BEM ESCLARECIDO-
O nosso primeiro objectivo deverá ser a difusão da desmontagem cabal,
clara e simples das incongruências e EFEITOS NEFASTOS do referido
Decreto Regulamentar, a versão simplex das leis já dezenas de vezes
rejeitadas na rua e nas escolas pela luta dos professores.
Este trabalho de esclarecimento – iniciado mas não concluído - de
desmontagem e análise crítica da mais recente lei do ME, devia ser -
no meu modesto entendimento - o primeiro passo da nossa acção, na
actualidade.
Após a publicação desta lei, muitos colegas e a opinião pública
carecem ainda de esclarecimentos claros sobre aquilo para alguns de
nós já é nítido – o simplex não satisfaz, porque é um simulacro de
melhorias e uma manta de remendos incoerentemente alinhavados QUE NÃO
RESOLVE O ESSENCIAL : a DIVISÃO ARTIFICIAL DA CARREIRA E A PROGRESSÃO
SUBORDINADA A COTAS.

-QUANDO DIZEMOS “NÃO” É OBRIGATÓRIO APRESENTAR RAZÕES ENTENDIVEIS-
Tão importante como dizer que o simplex é mau para a escola pública e
deve ser rejeitado, será fazer a sua análise crítica – ponto por ponto
- e explicar claramente as RAZÕES porque o rejeitamos, o que – ao
contrário do que muitos colegas activistas supõem – não está ainda
claro .
A divulgação da incongruência e da trapalhada do simplex deverá,
dirigir-se de forma diferenciada a dois contextos igualmente
importantes:
O primeiro contexto é a nossa classe sócio-profissional :
Neste ponto, o dia de debates e esclarecimentos agendados para o
próximo dia 13, poderá constituir um momento muito importante se for
bem aproveitado. Para que tal ocorra irá ser necessária muita
organização em cada escola, condição que em muitos casos, está longe
de se verificar.

-PROPOSTA : DENÛNCIA PÚBLICA DAS ESCOLAS COM DÉFICITE DEMOCRÁTICO-
Já que apareceram por aí umas vozes a falar em intimidações seria
extremamente útil que fosse divulgada a lista de escolas em que não
existe organização sindical por os colegas se sentirem intimidados
pela respectiva gestão.
É TEMPO DE SE FAZER UMA LISTA NEGRA DAS ESCOLAS COM DÉFICIT
DEMOCRÁTICO E EM QUE O CACIQUISMO SEJA DENUNCIADO !!
As organizações sindicais podiam abrir essa frente de trabalho e
dedicar-se a essa nobre e útil tarefa. Vamos responsabilizar o
fascismo e o totalitarismo que vive em muitas mentes de pessoas com
responsabilidades e em muitas práticas de liderança.

-DOIS PRÉ-REQUESITOS PARA O ÊXITO DO BOICOTE AO SIMPLEX-
A questão da necessidade de grande esclarecimento sobre o carácter
errado e indesejável da versão simplex da lei, acresce na sua
importância, por constituir um pré-requisito indispensável para os
professores poderem dar o passo seguinte que é a não entrega dos seus
objectivos individuais. As duas questões estão ligadas: Só se cada
professor tiver claro para si que a proposta contida no DR 1-A de 2009
continua a ser injusta e a assentar em princípios claramente errados,
poderá encontrar a determinação para a boicotar.
Outro pré-requisito indispensável para o êxito deste boicote ao
simplex é o esclarecimento generalizado da classe para as
consequências da não entrega de objectivos individuais.
Esta forma de expressão da nossa luta – a não entrega de objectivos
individuais - é mais difícil de concretizar do que as anteriormente
adoptadas pela simples razão de que remete para o foro individual e
deixa cada um a sós, perante a responsabilidade e o efeito da sua
decisão.
Ou se consegue induzir uma grande consciência da situação e uma grande
convicção do que há a fazer, ou irão emergir as dúvidas o que até se
pode considerar natural e humano.
A organização deste boicote é talvez o acto de contestação mais
difícil de se organizar que até agora se colocou aos professores,
comparando-o com as manifestações, os abaixo-assinados, as vigílias e
as greves efectuadas. Deve por isso merecer um empenhamento profundo e
continuado de todos nós, de todas as nossas estruturas organizativas e
não deve ser simplesmente lançado pelos colegas com responsabilidades
na condução da luta e deixados no ar para quem quiser aderir.

-PROPOSTA: PORQUE NÃO ORGANIZARMOS A DIVULGAÇÃO DA RECUSA DA ENTREGA
DE OBJECTIVOS INDIVIDUAS? -
Pergunto-me se esta forma de luta – a não entrega de objectivos
individuais – não deveria ser objecto de maior divulgação, pelo
impacto que poderá ter se correctamente divulgada.
Se fosse montada uma pequena tribuna em frente ao ME na 5 de Outubro e
se de meia em meia hora, um professor fosse ler uma declaração pessoal
de recusa de entrega dos seus objectivos individuais, teríamos uma
tribuna diária de contestação ao ME, a funcionar 12 horas por dia,
entre as 10 da manhã e as 10 da noite. Teríamos pasto abundante para o
circo mediático, teríamos microfones para defender as nossas posições,
teríamos uma campanha diária, permanente dia após dia, à média de 24
intervenções por dia, mais intervalos de divulgação de comunicados
sindicais e informação diversa, teríamos uma fonte inesgotável de
informação a fluir a nosso favor, colocando as questões da educação,
permanentemente na ordem do dia.
Faço esta proposta e pergunto, porque razão não a adoptar.

-A COMPREENSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA É INDISPENSÁVEL PARA A VITÓRIA-
O segundo contexto em que as nossas razões de rejeição do simplex
terão que ser divulgadas, é junto da comunicação social e da opinião
pública.
No diálogo com pessoas de fora do meio escolar, encontro muitas vezes
grandes dificuldades no entendimento das nossas razões e das nossas
lutas. Mesmo entre pessoas com formação democrática e nível de
instrução superior.
Tal facto é demasiado comprometedor para ser omitido.
Há demasiado ruído de fundo e demasiadas mensagens distorcidas
emitidas pela comunicação social.
Os professores e as suas estruturas organizativas não podem descurar
este aspecto : há que ganhar as pessoas em geral para a compreensão da
nossa luta.
Não podemos permitir que o governo recorrendo a mentiras e análises
falaciosas, vire a opinião pública contra os professores e que esta
forme juízos errados sobre as nossas lutas, sob pena de isso
comprometer a nossa luta.
Não vou tão longe ao ponto de dizer que para que tenhamos sucesso na
nossa luta a opinião pública tem nos apoiar. Mas precisamos que a
maior parte dos nossos concidadãos não esteja contra nós e não
compreenda mal os nossos objectivos.

-ALGUMAS IMAGENS QUE FALSAS QUE NÃO PODEMOS DEIXAR QUE NOS COLEM-
A rejeição do simplex por parte dos professores não poderá parecer à
opinião pública outras coisas às quais facilmente poderá ser colada,
tais como :
- Uma teimosia dos professores; Temos que mostrar que os nossos
argumentos assentam em questões legítimas de justiça e equidade, são
fortes e justificam largamente a grande luta que vimos desenvolvendo
aos longo de todo este tempo.
- Temos que mostrar que as nossas reivindicações não são irrealistas,
que não estamos a “pedir a lua” ou que simplesmente não queremos ser
avaliados; É importante - por ser verdade e para que tenhamos junto da
opinião pública uma legitimidade maior - que não deixemos de expressar
o nosso desejo em ser avaliados de uma forma justa, simples e digna.
- Outro rótulo que a nossa luta terá sempre de evitar que lhe seja
colado, é o de estar a ser guiada por partidos e por interesses
estranhos ao ensino.
Não podemos deixar dúvidas que o que nos move é a nossa dignidade
profissional, o superior interesse da escola pública e a qualidade do
serviço público que prestamos. Não estamos a reivindicar dinheiro,
embora o nosso salário real esteja a emagrecer desde há 8 anos. Temos
tido o cuidado e a consciência profissional de desenvolver a
generalidade das nossas acções de luta sem prejuízo dos nossos
horários lectivos, aos fins de semana, ou ao fim do dia de trabalho.
Vamos tentar continuar esta estratégia de evitar o prejuízo de pais e
alunos.
Isto dá-nos argumentos e força moral e deve ser divulgado junto da
opinião pública! As mensagens custam a passar e é preciso repeti-las.
A nossa luta deve preocupar-se em parecer aquilo que de facto é : Uma
genuína expressão da indignação dos professores, a quem estão a ser
impostas arbitrariamente sucessivas medidas que violam a sua dignidade
profissional, pioram a qualidade do serviço que prestamos e colocam em
causa a continuação da própria escola pública democrática.

- EXPRESSAR CLARAMENTE ATRAVÉS DA GREVE QUE O SIMPLEX NÃO SERVE -
Os professores – que ainda não voltaram a manifestar-se a seguir à
publicação do SIMPLEX - devem faze-lo de novo com grande clareza e
expressividade, para que não restem dúvidas que as alterações
cosméticas operadas, repetem a fórmula anteriormente repudiada, e
tornam a lei num conjunto informe e incoerente de remendos colados
sobre uma legislação errada e nociva para as escolas, merecendo uma
rejeição generalizada.
Teremos oportunidade de dizer isso mesmo, na próxima greve já agendada
para dia 19. Mas a greve para surtir todo o efeito, deve ser
acompanhada por esclarecimentos aos encarregados de educação e não
deve ser entendida por estes como um acto de hostilidade.
Provavelmente seria aconselhável, numa fase em que a luta pode
endurecer , as organizações reunirem com as associações de pais –
dando ao evento o destaque devido – reiterando que o aproveitamento
dos alunos não sai da preocupação dos professores e que esta guerra
não é contra pais e alunos mas sim contra esta política do ME.
Neste sentido, proponho que, à semelhança da greve anterior, sejam
emitidos e distribuídos aos pais, textos esclarecedores acerca das
razões que nos levam a adoptar essa forma de luta, que como se sabe,
tem efeitos laterais potencialmente anti-populares.
Esta forma de luta, deve dizer-se e ficar claro, não goza da simpatia
de muitos professores, pelo que não deve ser privilegiada e antes
utilizada com muita ponderação e moderação.

-PROPOSTA DE ACÇÃO SEGUINTE-
A ideia da “Marcha Nacional de Defesa da Escola Pública”, envolvendo
encarregados de educação, professores, alunos, e funcionários das
escolas, não deve ser abandonada e antes incentivada. Vamos fazer uma
manifestação ainda maior e alargada a outros sectores descontentes!!!!
Vamos unir-nos a outros sectores da sociedade e quebrar a ideia de
isolamento que alguns querem fazer passar.
A questão da escolha criteriosa das formas de luta a adoptar é aliás
uma questão difícil, e fundamental : As estruturas sindicais deverão
desenvolver os mecanismos e hábitos de auscultação da classe através
das diversas formas ao seu alcance, no sentido de encontrar formas de
luta que melhor correspondam ás suas necessidades e aspirações.

-COMUNICAÇÃO E INTERACÇÃO ENTRE A CLASSE E AS SUAS ESTRUTURAS-
Porque o sistema e o ME actualiza os seus métodos, também o
sindicalismo deve caminhar rapidamente para a actualização de métodos,
processos e práticas, nomeadamente os que visam estreitar a sua
comunicação com a classe.
Devem ser escutados os professores em geral e não somente os
activistas mais mobilizados e entusiastas, sob pena de a classe se
segmentar – conforme visa a estratégia do governo – devendo todos nós
estar conscientes de que só com propostas consensuais se poderão
colher maiores adesões.

-UNIDADE: PRÉ-REQUISITO INDISPENSÁVEL PARA A VITÓRIA-
A constituição da plataforma de sindicatos, compreendendo 12
organizações sindicais, o diálogo e a concertação de esforços
desenvolvidos com vários movimentos de professores, foram passos
fundamentais para a união da classe que agora se verifica. Esta
unidade, está na base da realização de históricas jornadas de luta que
têm obrigado a vários recuos da maioria partidária absoluta que
arrogantemente e sem concerto, impõe as suas políticas ao país .
Esta unidade é um bem precioso – que pode assegurar à classe docente
através da luta, muito do que considera importante – mas que, como
todos os bens, terá que ser protegida e alvo de constantes cuidados.
Vamos continuar a aperfeiçoar as formas de comunicação entre a classe
e as suas estruturas organizativas para preservarmos a nossa união,
que é e será o alicerce da vitória das nossas justas reivindicações!

professor
(recebido por mail)

Comentário:
Colega Carlos, li, atentamente, o seu texto e estou inteiramente de acordo come ele.
O tempo escasseia. Há inúmeras escolas que marcaram a data limite de 16 de Janeiro para entrega dos objectivos
Há escolas que estão a fazer objectivos individuais em grupo, alguns sem qualquer articulação com PEE, PCE e PCT
Os professores têm que dizer se querem ser avaliados pelos pais, ou não, sem saberem quais os critérios segundo os quais os pais os iriam avaliar.
Uma vez mais, sinto que os Sindicatos estão a faltar-nos. Precisamos de tomar posições colectivas contra esta farsa cuja génese é o aniquilamento da democracia, e estamos sozinho. Daqui lanço o meu pedido de ajuda, dando-nos orientações para dia 13 a Sindicatos, Movimentos e outras forças que têm estado na luta dos professores que é, neste momento, uma direito mas sobretudo um dever, pois é a própria democracia e os direitos mais elementares de quem trabalha que está em causa

professora

terça-feira, dezembro 16, 2008

Comentários de Professores

Será que o ME vem aos orgãos de comunicação social comentar o assassinato de um aluno na Casa Pia e a sua invasão por um elevado número de jovens, apesar dos segurança?
Será que o M. da Saúde vem explicar as condições em que faleceu um professor por falta de condições de assistência?
Ou ficarão mudos e quedos, porque são "casos pontuais"(?)
Dando crédito ao que vem escrito no DN, os Professores terão 5 dias para tomarem posição sobre a ADD. Fazendo contas, e se for aprovada esta decisão no próximo Conselho de Ministros ordinário, o limite será 22 ou 24 (se forem 5 dias úteis).
Não seria possível às org. que integram a Plataforma Sindical usarem os seus tempos de antena para explicarem quem exerce "terrorismo psicológico" sobre as escolas, na última semana de aulas do 1º período e em que, simultâneamente começam as reuniões?

Não podemos esmorecer!!!
(B.G)

13 de Dezembro de 2008

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Escola Pública ou Escola Republicana?

http://www.legoergosum.blogspot.com/2008/12/escola-pblica-ou-escola-republicana.html
Foi com enorme satisfação que vi, nas manifestações e nas greves dos professores, a profusão de cartazes reivindicando a defesa da Escola Pública. E foi com igual satisfação que vi alguns analistas políticos mais perspicazes começarem a aperceber-se que o conflito entre os professores e o Ministério é cada vez menos de ordem laboral e cada vez mais de ordem política.

Nos próximos meses assistiremos a negociações entre o Ministério e os Sindicatos. O que vai estar em cima da mesa vai ser o Estatuto da Carreira Docente, o Modelo de Avaliação e mais um ou outro afloramento do iceberg que calhe estar na ordem do dia. Sobre estes assuntos, cada uma das partes fará muitas cedências, poucas cedências ou nenhumas cedências conforme o poder negocial que tenha na altura. Nada disto é importante.

O que não estará em cima da mesa é a parte submersa do iceberg. E os professores sabem disso. E porque os professores sabem disso, tanto o Ministério, como os sindicatos estão em pânico. Sentados à volta da mesa, não se ouvirão uns aos outros: terão os ouvidos apurados só para os primeiros sinais de que o Comendador de Pedra se prepara para entrar na sala.

Os gatos saíram do saco e ninguém os vai conseguir meter lá outra vez. Os professores portugueses politizaram-se e ninguém os vai despolitizar. Perceberam que estão frente a frente duas concepções de escolas incompatíveis nos seus pressupostos, na sua concepção do humano e acima de tudo nos interesses que servem. De um lado, aquilo que apareceu referido nos cartazes como a Escola Pública e a que os nossos colegas franceses chamam, talvez com mais propriedade, a Escola Republicana, que se define pelo acesso de todos ao melhor que a nossa civilização oferece. Do outro lado, o inimigo: a escola tecno-burocrata, para a qual não há «civilizações», mas sim «economias», e cujo projecto consiste em ensinar uma pequena elite económica, ficando reservado a todos os outros aquilo a que Maria de Lurdes Rodrigues chama «qualificação».

A luta entre os professores o Ministério da Educação é um conflito de culturas e civilizações. Se permitirmos que o Ministério vença, os nossos netos serão selvagens.

José Luís Sarmento


Comentário:

O problema é de ordem política porque o modelo que em três anos, MLR institui na Escola a que nós chamamos pública, ( e sobre este termo muito há a reflectir neste momento) é um modelo
empresarial incompatível com a Escola que a grande maioria dos cidadãos e professores portugueses defende e em cada dia, tenta construir e aprofundar: a Escola ao serviço da Comunidade, a Escola, vanguarda do conhecimento e do saber, a Escola alicerçada nos Valores e Direitos Universais do Homem. Ora, esta Escola não cabe nos novos estatutos, no director, na avaliação formatada e repleta de arbitrariedades, na contratação, etc, etc,... Por isso, é que não há uma única medida tomada por MLR que sirva a Escola que defendemos, por isso é que há que dizer: não à avaliação, porque a avaliação foi um instrumento forjado por patrão para legitimar despedimento, quando as leis laborais podem ser entrave, ou a atribuição de benesses, quando as razões são nebulosas. Esta é também os pressupostos da avaliação de MLR. Se a senhora ministra tivesse propósito nobre e humano, não teria suspendido, em 2005, um dos instrumentos que faz com que os professores se tornem melhores, a Formação. Há que dizer claramente, e parece que ninguém claramente o diz: Não à avaliação. Professor não é chouriço que se meta em forma modelada pelo Poder dominante, isso era designio do Estado Novo, professor ttem que fazer formação todos os dias, porque todos os dias aprende e ensina. Só a avaliação formativa é construtora, só essa permite que sejamos melhores, só essa é honesta, só essa aceitaremos.
MLR destruturou em 3 anos, a Escola que em 30, fomos construindo: todas as leis, decertos-leis, despachos, regulamentos....em que a Escola que estava em construção assentava, foram revogados, Houve um "golpe de estado" na Educação, aliás como em demais sectores da sociedade portuguesa, legitimado pela "maioria democrática" conseguida nas urnas. Pergunto:
Estava no programa do governo fracturar a Carreira docente?
Estava no programa do governo encerrar 3000 escolas?
Estava no programa do governo transferir essas crianças para a periferia, libertando espaços nobres nos centros das populações que darão luxuosos condomínios e agências bancárias?
Estava no programa do governo apresentar uma prova a um aluno que falta às aulas, perguntando-lhe o que não lhe foi ensinado? Estava no programa do governo acabar com a formação dos professores?
Estava no programa do governo aumentar a carga lectiva, vendo-se um professor com 30 anos de serviço com 25 horas lectivas, acrescidas de dezenas de outras provocadas pelos desvarios governativos?
Estava no programa do governo aumentar o nº de professores desempregados por acréscimo do trabalho dos professores no activo?
Estava no programa do governo a contratação directa de professores, fazendo com que, no futuro próximo, um professor possa andar 20 anos com contrato a prazo?
Estava no programa do governo que a ocupação dos tempos livres das crianças fosse assegurada pelos professores?
Estava no programa do governo que avaliação dos professores fosse um modelo formatado e um processo sinuoso e subjectivo ao serviço das arbitariedades do Poder?
Estava no programa do governo acabar com a democracia na comunidade escolar em que os membros integrantes das diversas estruturas surgiam por eleição e passem, agora, a surgir por nomeação?
A resposta a estas e tantas outras perguntas que podemos formular é a mesma: não. Por isso, há uma correcção que urge fazer a um comentário feito há cerca de umas semanas, pela Drª Ferreira Leite: dizia a senhora, que tinha sido uma ironia o facto de dizer que a ministro Socrates daria jeito suspender, por 6 meses, a democracia. Acho que a figura de estilo não foi a ironia, mas um eufemismo, uma vez que a democracia está suspensa há 3 anos. (A.A.)

Parabéns pelo teu texto, Anabela, estamos de facto perante um regime autoritário e, ainda por cima, incompetente.

O texto do José Luís Sarmento pareceu-me interessante precisamente por ir ao cerne da questão no que respeita à escola pública.

Com efeito, o governo, quando faz as pseudo-reformas, fá-las sempre em nome da escola pública, só que o seu conceito de escola pública é o da escola tecno-burocrata como o nosso colega refere no seu texto.

Se a nossa escola, com todas as virtudes que lhe restavam da escola republicana e democrática, já não era perfeita, muito pior ficou: falta fazer ainda o que devia ter sido feito e continua por fazer (reestruturar programas, horários, etc. etc.) e lutar por lhe devolver a democracia perdida (algumas das feridas já são irreversíveis, como, por exemplo, a debandada amarga para a aposentação dos professores mais experientes). (I.G.)

quinta-feira, dezembro 04, 2008

RTPN: Pergunta da Noite...

OS PROFESSORES AINDA TÊM RAZÕES PARA FAZER GREVE?

inquérito RTPN

http://ww1.rtp.pt/icmblogs/rtp/noite-noticias/?Pergunta-da-Noite-OS-PROFESSORES-AINDA-TEM-RAZOES-PARA-FAZER-GREVE.rtp&post=5407

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sexta-feira, outubro 31, 2008

Comentários de Professores

[Comentário de Manuel Baptista]

De facto, parece-me que a ênfase toda é dada a manifs, embora se fale apressadamente do movimento de fundo que se está a verificar, com moções, resoluções, tomadas de posição colectivas, dentro das escolas, do Minho ao Algarve.
Parece-me que os sindicatos estão de novo virados para os efeitos mediáticos.
Gostaria de poder apelar a que as pessoas se empenhem e participem em estruturas sindicais de base. Mas isso implicava que os militantes de base dos sindicatos, eles próprios, se tornassem agentes activos dentro das escolas: não vejo empenho de uma grande parte desses colegas sindicalizados. Eu sei que é muito difícil dado «esquecimento» do trabalho sindical ao nível mais básico (e por isso o mais importante) e acuso claramente as direcções de todos os sindicatos de não estarem no terreno, não irem às escolas, dinamizar reuniões, já o deveriam ter feito. Veremos se o fazem agora.
Ainda por cima, penso que devem auscultar e receber um mandato autêntico para uma greve geral. A sua convocação e as suas modalidades devem ser discutidas a fundo e abertamente dentro das escolas, em reuniões abertas a sócios e não sócios e devem ser realizadas reuniões com vista à formação de comissões de luta que integrem todas as pessoas dispostas a lutar.

domingo, outubro 19, 2008

Manifestação dos movimentos independentes: comentários de professores

Comentário retirado do bloque do Guinote: para reflectir.

"É evidente que os movimentos independentes de professores são um pesadelo, tanto para o ministério como para os sindicatos. Anónio Costa percebeu isso bem logo a seguir ao entendimento. Ministério e fenprof fazem parte de um sistema doente que se tem vindo a perpectuar, degradando a escola pública. O eduquês e a visão romântica, facilitista, do ensino são comuns à fenprof e aos ´sucessivos ministros do Centrão (PS/PSD). A única esperança de salvar a escola pública ( e de passagem, nesta conjuntura próxima, a sanidade mental de milhares de professores) é darmos todos força aos movimentos independentes.


TODOS A LISBOA NO DIA 15 DE NOVEMBRO

Os sindicatos tentam desmobilizar, desmoralizar, insistindo que sem a logística deles não pode haver manifestações. Podem enfiar a logística e os seus autocarros onde quiserem.
Na minha escola o descontentamento e o desespero é de tal ordem que no dia 15 irão o dobro dos professores que foram em 8 de Março. A logística arranja-se.

Where there is a will there is a way."

Mais uma marchazita para iludir a realidade???

O problema é sempre o mesmo: não existe mudança enquanto as pessoas não compreenderem que o centro desta luta é a escola. Que é portanto dentro da escola que têm de se auto-organizar. Que precisamos de todas as boas vontades e sobretudo das possibilidades que oferece a organização sindical (a única permitindo uma convocatória DENTRO de uma escola de reuniões). Porém, as pessoas estão desesperadas e auto-iludem-se montando mais uma marcha para mostrar que estão descontentes. Toda a gente sabe que estamos descontentes. Poderia desfilar um milhão de pessoas pela av. da Liberdade abaixo, que o governo não cairia por isso.
Não digo que seja inútil sempre e em qualquer contexto organizar uma marcha, mas acho que é uma fuga à realidade, no preciso momento em que entram em aplicação as famigeradas normas de avaliação de desempenho.
O que nós precisaríamos todos é que as pessoas com cabeça e com coragem que ainda restam dentro e fora dos sindicatos, não ao nível das direcções, pois destas não há a esperar grande coisa, se pusessem a convocar reuniões DENTRO das escolas para se examinar a situação, estabeleceremos o nosso caderno reivindicativo e fixarmos as nossas formas de luta.
Acho que existem nesta lista muitas pessoas que me compreendem mas que se abstêm de agir como eu preconiso, mesmo quando sabem que eu tenho razão... porque isso é que seria tomar uma postura de luta a sério.
Solidariedade,
M.

terça-feira, julho 01, 2008

Comentário ao Post anterior (Comunicado da APEE da EBI de Miraflores)

Comentário extraído daqui

Maria Lisboa disse...

Sim! É o mesmo que esteve em Queijas e que durante muitos anos foi delegado sindical na zona. Na última reunião sindical que teve na minha escola (não é a de Queijas) e que coincidiu com a greve sectorial ocorrida na altura dos exames perguntei que raio de delegado era aquele que não tinha tido uma única intervenção favorável aos professores, tendo sido eu a dar todas as informações relevantes para não só sobre a acção de luta que decorria, como também sobre os problemas que estavam na mesa - vim a saber que tinha sido cooptado para a DREL!!! As NEE devem ter sido o que lhe arranjaram para fazer... o que até nem lhe fica mal.


Quanto à Presidente (...) da Associação de EE da EBI de Miraflores - (que tb não é a minha escola), só tenho que lhe reconhecer e agradecer a militância que tem tido na luta por uma escola pública de qualidade e pela dignificação da profissão docente, o que mais uma vez demonstra com esta tomada de posição.


Já agora, a CMO e a empresa que coordenam as AEC do Concelho têm proposto às escolas a flexibilização dos horários do 1º, ciclo para sua comodidade, argumentando que não conseguem ter um corpo de professores operacionais se as horas de AEC se mantiverem apenas na faixa das 15 às 17 horas. Já no ano passado tentaram esta manobra e na minha escola o CP opôs-se. Este ano, voltaram a tentar, abordando, em primeiro lugar os profs do 1º ciclo, que perante a pressão acabaram por concordar. Mais uma vez me opus, em reunião de CP, mas a decisão já estava tomada. Sei que esta flexibilização tem acontecido noutros locais ao longo do país, e isto quer isto dizer, que as tais actividades que se pretendiam de complemento, que se pretendiam de ocupação de um tempo que permitisse aos alunos ficarem no espaço escolar no fim das actividades lectivas para que os pais pudessem estar mais descansados e organizar a sua vida profissional com a dos filhos, passou a ser a actividade que condiciona os tempos escolares dos alunos. A actividade lectiva está a ser remetida para 2º plano, passando a ser exercida nos intervalos das AEC, remetendo o terminus da actividade curricular, que deveriam constituir actividade principal, para o final do dia, quando as crianças estão mais cansadas e cujos tempos deveriam ser dedicados ao brincar que tanta falta lhes faz!

Já nem falo da brincadeira espontânea, da brincadeira normal de uma criança e que tão útil é ao seu desenvolvimento a todos os níveis, brincadeira essa que tem vindo a desaparecer. É de tal modo o controle que é feito da vida da criança que esta já nem brincar sabe! Se estiverem atentos, no jardim, na praia, em qualquer lado, ouve-se os pais dizerem aos filhos "vão brincar"... e a resposta surge prontamente "a quê, pai?". Alguma vez perguntaram isso? Alguma vez os vossos filhos vos fizeram semelhante pergunta?

A incapacidade de organização dos seus próprios tempos é cada vez maior. A implicação desta incapacidade em todos os níveis da vida exprime-se numa infantilização cada vez maior da criança/jovem, num decrescer da auto-estima, numa diminuição da capacidade de responsabilização pessoal, numa cada vez menor autonomia. Tudo isto se reflecte na capacidade de aprender e de gerir a aprendizagem. Tudo isto se reflecte na incapacidade de reacção aos estímulos e na consequente resposta social que pretendemos (pelo menos, nós os professores) desenvolver nos nossos futuros (actuais jovens)cidadãos adultos.

É com enorme pesar que vejo um futuro negro para este país, no qual alguns beneficiados, porque com pais estimulantes e com condições de proporcionar essa estimulação, serão os "senhores do mundo" vs "os mandados" (para não dizer escravos).

1 de Julho de 2008

quinta-feira, março 27, 2008

Comentários de professores e educadores em luta

Maria de Lurdes não disse, mas nós sabemos que tremeu, 100 mil na rua é muita gente, é a verdade de quem sente na pele a sua vida eternamente adiada. Tremeu a senhora ministra, governo e não só.
Queremos uma Escola onde possamos ser gente e não vamos desistir!

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