participadas de sempre de um só sector sócio-profissional, já se fez
uma grave nacional com altíssimo nível de adesões, já se fez marchas,
vigílias e abaixo-assinados diversos.
Estando prestes a esgotar-se o arsenal de formas de luta previstos na
legislação, os professores interrogam-se sobre de que forma poderão
continuar a expressar a sua luta.
Apresento duas sugestões que deixo à consideração de todos:
Sugiro as greves parciais. Duas hipóteses : Ou parávamos todos uma
horas por dia, todos os dias.
Iria manter as atenções sobre as escolas. Poderia prolongar-se
bastante tempo. Não é demasiado caro para os professores.
Outra hipótese : Poderia organizar-se a greve de uma hora por
disciplinas: Hoje era o dia das ciências naturais : Trau! – nesse dia
não haveria aulas de ciências a determinada(s) hora(s) que se
estabelecesse.
Segunda sugestão :
Colocava-se um púlpito e um telheiro à porta do ME, convocar-se a
imprensa e de meia em meia hora, um professor ia à tribuna e lia uma
declaração em que manifestava a sua recusa em apresentar os seus
objectivos individuais.
Dia e noite – por exemplo num horário diário das 10h ás 22h – lá
estava um professor diferente a declarar publicamente a sua recusa a
ser avaliado segundo este modelo e a ter o gozo de dizer das suas
razões.
A uma média de 24 declarações por dia, poderíamos ter esta forma de
intervenção durante loooongos dias !!
São apenas duas sugestões que deixo à ponderação dos colegas e de quem
toma estas decisões.
Parece-me que é inevitável que haja um amplo debate sobre as próximas
formas de luta a adoptar.
As estruturas organizativas dos professores, devem auscultar a classe
sobre uma matéria tão sensível e decisiva como esta .
Não vamos desistir !! (C.S.)
2 - E se houvesse capacidade de organização para, durante um fim-de-semana, se fazer um debate nacional sério sobre o estado da educação com comunicações bem redigidas e fundamentadas e com a participação de algumas figuras credíveis de diversos quadrantes para além dos professores que são indispensáveis? Ou será utópico? Claro que a concretizar-se a medida a mesma só faria sentido com uma cobertura mediática significativa. (T.C.)
3 - Acho uma boa ideia, mas é o tipo de acontecimento que exige uma organização cuidada, o que, sabemos por experiência, terá de ser assumido por qualquer sindicato/movimento/grupo organizado... (H.R.)
4 - A nossa proposta de apelo, às organizações representativas da comunidade escolar, sindicatos ligados à educação, ou não, associações de pais, sindicatos/associações de estudantes, associações de defesa da laicidade, da escola pública, etc. é cada vez mais pertinente. Foi produzida no verão passado e teve muito pouco eco interno. Apenas em França e Inglaterra houve manifestações por parte de sindicatos do ramo favoráveis a tal iniciativa.
Apelo à Cooperação em Defesa da Escola Pública
Estimados/as Camaradas,
Tal como noutros lugares na Europa, em Portugal, neste momento, a Escola Pública está sujeita a um ataque sem paralelo. A gravidade dos ataques, a sua convergência e simultaneidade, não pode deixar quaisquer dúvidas: trata-se realmente de uma ofensiva concebida e coordenada ao mais alto nível.
Onde os povos têm tido, de longa data, uma forte ligação aos valores da escola pública universal e laica, este ataque pode estar mais camuflado e a resistência pode ser maior.
No nosso país, onde muitos de nós se envolveram activamente na construção de uma sociedade mais justa, a reacção de repúdio tem sido muito viva, procurando contrariar os recuos sociais, nomeadamente no domínio da educação.
Neste estado de espírito, um grupo informal e heterogéneo de militantes comprometidos/as com a defesa da Escola Pública propõe a adesão da Vossa organização/associação/
Propomos igualmente que subscrevais um apelo público (a redigir e aprovar de comum acordo entre todas as instâncias que aderirem à ideia do referido Congresso) denunciando a destruição selectiva da Escola Pública com a privatização dos domínios considerados rentáveis na educação.
Este congresso deveria ser realizado em colaboração estreita entre profissionais dos vários países. Nós propomos que participeis desde já na definição e discussão dos diversos painéis ou workshops, assim como em quaisquer outros aspectos da organização. Com efeito, pretendemos fazer deste evento um tempo de reflexão para a continuidade do combate que travamos nos diversos países e de abertura em relação aos interesses e aspirações de muitos milhões de cidadãos europeus que têm na Escola pública o principal senão o único meio de escolarização.
Saudações fraternas,
Alda Margarida Azevedo, Bebiana Gonçalves, Cláudia Girelli, Elodie Mota, João Goulart Medeiros, Manuel Baptista, Maria Conceição Rolo, Maria Romana Reis, Nuno Freitas, Paula Montez, Teófilo Braga, Vitor Lima
Chers/es Camarades,
Ainsi que dans d’autres pays d’Europe, au Portugal, en ce moment, l’École Publique est sujette à des attaques sans précédents. La gravité de ces attaques, leur convergence et simultanéité ne peuvent laisser le moindre doute: il s’agit bien d’une offensive conçue et concertée au plus haut niveau.
Là où les peuples ont de longue date une forte liaison aux valeurs de l’École publique universelle et laïque, cette attaque peut être camouflée et la résistance peut être plus grande.
Dans notre pays, où beaucoup de nous se sont engagés activement dans la construction d’une société plus juste, la réaction de refus est assez vive, nous essayons de résister aux reculs sociaux, notamment dans le domaine de l’éducation.
C’est dans cet état d’esprit qu’un groupe informel et hétérogène de militants engagés/ées dans la défense de l’École Publique propose l’adhésion de Votre organisation / association / syndicat à la réalisation d’un Congrès Européen en Défense de L’École Publique, Laïque et Universelle, pour les 6, 7 et 8 Avril 2009. Il nous faut lutter contre la fragmentation qui nous menace, avec la solidarité et l’action en commun. Il est urgent de construire un modèle alternatif sérieux, autant dans le domaine de la gestion pédagogique, que dans l’organisation des réseaux de solidarité combative de syndicats de travailleurs de l’éducation, de syndicats d’étudiants et des associations de parents d’élèves.
Nous Vous proposons également que Vous souscriviez un appel public (qui soit rédigé et approuvé de commun accord entre toutes les instances qui répondent positivement à l’appel pour le mentionné
Congrès) dénonçant la destruction sélective de l’École Publique avec la privatisation des domaines jugés rentables de l’Éducation.
Ce congrès devrait être réalisé en collaboration étroite entre des travailleurs de tous nos pays. Nous vous proposons de participer, dès maintenant, dans la définition et la discussion des divers séminaires et ‘workshops’ (séances thématiques), ainsi que dans tous les autres tâches de l’organisation. En effet, nous désirons que cet évènement soit un temps de réflexion pour la continuité du combat que nous menons dans nos divers pays et d’ouverture en ce qui concerne les intérêts et souhaits des vastes millions de gens en Europe, qui ont dans l’École Publique leur seul ou principal moyen de scolarisation.
Salutations fraternelles,
Alda Margarida Azevedo, Bebiana Gonçalves, Cláudia Girelli, Elodie Mota, João Goulart Medeiros, Manuel Baptista, Maria Conceição Rolo, Maria Romana Reis, Nuno Freitas, Paula Montez, Teófilo Braga, Vítor Lima.
Call to Cooperation in the Defence of Public School System
Dear Comrades,
As everywhere else in Europe in Portugal right now the Public School System is suffering an unparalleled attack. The gravity of such attacks, it’s convergence and simultaneity, cannot leave us any doubt:
it’s really something launched and coordinated from the highest level.
Where peoples have had since a long time ago a strong connexion to the Public School System values such as universal and non-confessional school, this attack can be somewhat camouflaged and the resistance to it may be stronger.
In our country where many of us fought actively in social struggles towards the building of a more fair society the rejection to such policies has been lively, trying to counter the social injustice, namely in the education sector.
In this mind state, an informal, heterogeneous, group of activists involved in the Public School System defence is inviting you and your organisation/association/union to participate in an European Congress in Defence of a Public, Universal and Non-confessional School System, to be held the 6th, 7th and 8th April 2009. We must fight against the divisionism that threatens us, working in solidarity and common action. It’s urgent to build a serious alternative model both concerning pedagogic management as well as solidarity networks, joining education workers unions, students unions and school-children parents associations.
We also invite you to subscribe a Public Appeal (to be commonly redacted and approved between all the collectives adherent to the above mentioned Congress idea) which denounces the selective e destruction of Public School System and the merchandizing of any possibly lucrative domain in education.
This Congress may be built in narrow cooperation joining together workers from the various countries. We invite you to respond since now to the definition and discussion of each workshop, as to any other organisation aspects. In fact, we would like to make it a time both for thinking and struggle empowerment whenever we are, but also an opening to the many millions citizens who have had their schooling in Public School System.
In solidarity
Alda Margarida Azevedo, Bebiana Gonçalves, Cláudia Girelli, Elodie Mota, João Goulart Medeiros, Manuel Baptista, Maria Conceição Rolo, Maria Romana Reis, Nuno Freitas, Paula Montez, Teófilo Braga, Vítor Lima.
para a defesa da escola pública é uma ideia correcta que subscrevo.
No entanto, as minhas propostas relacionavam-se directamente e no
imediato com a continuação da luta dos professores - contra os termos
actuais do ECD, a lei da gestão escolar e este modelo de avaliação ...
Neste âmbito, gostaria de ler algumas opiniões, já que a questão se
coloca para curto prazo.
Quais as acções que os professores poderiam empreender para dar eficaz
continuidade à luta que vêm desenvolvendo? É que as formas de luta
mais convencionais já foram utilizadas, algumas delas mais do que uma
vez. (C.S.)
6 - A minha opinião neste momento, é que, se o ME quer que sejamos funcionários, então funcionalizemo-nos por inteiro! Pratiquemos, ao segundo, a semana de 35 horas nas escolas! Nem mais um um pingo dos nossos tinteiros nem mais uma folha de papel nem um mais um bite dos nossos computadores pessoais, nem mais um segundo do nosso tempo pessoal! Qual é a escola que consegue aguentar mais tempo com este regime? Duvido que aguente mais do que uma semana.
Digam-me, por exemplo, qual é a escola que aguenta se decidirmos fazer e imprimir agora, já nas avaliações do primeiro período, as famosas grelhas Excel nos computadores e impressoras de serviço das nossas escolas? Eu, por exemplo, tenho só sete turmas…
7 - Como estoirar com a avaliação burocrática sem cometer ilegalidades?
1. Há cerca de 140 mil professores. Com excepção dos membros dos PCEs, que ou não são avaliados ou sê-lo-ão pelas DREs, todos os outros dispõem da liberdade e da responsabilidade de recusarem ser avaliados.
2. Essa recusa aplica-se aos não titulares e aos titulares, aos que o são de facto e aos que o são em comissão de serviço.
2. Aplica-se também aos coordenadores de departamento.
3. De acordo com o decreto-lei 15/2007 e o decreto regulamentar 2/2008, um professor que recuse ser avaliado não pode progredir na carreira nesse ano.
4. Não existe mais nenhuma penalização prevista. Como a esmagadora maioria dos docentes não progride este ano na carreira, a penalização é residual.
5. Está nas mãos de todos os professores - porque todos têm o estatuto de avaliados -, recusarem ser avaliados.
6. Não é necessário que os avaliadores recusem avaliar os colegas. Se o fizerem podem estar a incorrer numa violação dos direitos profissionais, visto que faz parte dos conteúdos funcionais dos professores titulares a avaliação dos colegas.
7. Quando o ME e algumas DREs - em especial aquela do Norte -, ameaçam com processos disciplinares estão a referir-se apenas aos avaliadores que recusam avaliar os colegas.
8. Como provei atrás, para estoirar com o modelo burocrático não é necessário que os avaliadores violem conteúdos funcionais.
9. Basta que os avaliadores, à semelhança dos não titulares, recusem ser avaliados.
10. E desta forma simples, o modelo estoira. O ME sabe disse. A ministra também. Por isso é que ela está acabada. O Pedreira também sabe. Todos sabem. E nós também sabemos. É um segredo de Polichinelo.
REENVIEM A TODOS OS QUE CONHECEM POR MAIL!!!!
PROFESSORES OU NÃO, POIS UM NÃO PROFESSOR TEM AMIGOS PROFESSORES.
Esta informação tem de chegar aos 150MIL.
VOU JÁ COMEÇAR! FAZ O MESMO e pede para reenviar.
É a maneira mais simples e barata de acabar com esta palhaçada.
Assim, Deputados faltistas que continuem…. E VEJAM A FIGURINHA QUE FAZEM E ASSIM QUE LHES USEM O SIMPLEX CRIADO PARA NÓS…
ME, que se preocupe em ver como colocou a Educação…
E NÓS… vamos fazer o que mais gostamos… DAR AULAS… SER PROFESSOR…
REENVIA JÁ… (C.P.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário