Mostrando postagens com marcador Sala dos Professores. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sala dos Professores. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Actualizando a lista de escolas resistentes:


"O i o ai, há já menos quem se encolha

o i o ai, muita gente fala e canta

o i o ai, já se vai soltando a rolha

que nos tapava a garganta"


Sérgio Godinho, "Quadras soltas"

clap clap clap clap clap




Terça-feira, 13 de Janeiro de 2009
E a lista continua... Guarda, Foz Côa, Setúbal, Ponte de Lima, Braga, Vila do Conde, Évora, Serpa. Os professores perderam o medo. A ADD não arranca

E a lista continua. Hoje, foi um grande dia. Amanhã, será ainda melhor. Os professores da Escola José Régio, de Vila do Conde, aprovaram a continuação da suspensão da avaliação de desempenho e a não entrega dos objectivos individuais. Na Escola Secundária Marquês de Pombal, em Lisboa (finalmente, Lisboa a erguer-se! Já não era sem tempo!), os professores aprovaram, esta tarde, uma moção a rejeitar a avaliação burocrática de desempenho, com simplex e sem simplex, o completo e o simplificado. Os professores do Agrupamento de Vila Nova de Foz Côa aprovaram, também, esta tarde, a suspensão da avaliação de desempenho. E o mesmo fizeram, ontem, os professores do Agrupamento de S. Miguel, na Guarda.

Vamos actualizando a lista? É o que farei ao longo da noite. Por favor, não tenham medo! É agora!



Post actualizado às 22:30: E a lista continua: Os professores da escola Gabriel Pereira, em Évora, aprovaram a continuação da suspensão da Avaliação de Desempenho. E os colegas da Escola Secundária de Serpa também.

Post Actualizado às 22:40:

Leia a moção aprovada pelos professores da Escola Secundária Marquês de Pombal, Lisboa
http://www.scribd.com/doc/10273845/Os-Profess-Ores-Da-Escola-Secundaria-Marques-de-Pombal-Reunidos-No-Dia-13-de-Janeiro

Leia a moção aprovada pelos professores da Escola Secundária D. João II, de Setúbal
http://www.scribd.com/doc/10273843/A-Maioria-Dos-Profess-Ores-Da-Escola-Secundaria-D

Leia a moção aprovada pelos professores da Escola Secundária Gabriel Pereira, de Évora
http://draft.blogger.com/goog_1231886421673

Nova actualização às 22:45:

Os professores da Escola Secundária de Arganil aprovaram hoje moção a confirmar a suspensão efectiva da avaliação de desempenho. O mesmo fizeram os professores da Escola Secundária Severino de Faria, de Évora. E os colegas da escola de Ourique aprovaram, também, esta tarde a rejeição da avaliação burocrática de desempenho. O Sul ergue-se! Ainda bem.

Nova actualização às 23:00:

Os professores da Escola Secundária de Ponte de Lima aprovaram, esta tarde, a recusa na entrega dos objectivos individuais e reafirmaram a suspensão efectiva da avaliação de desempenho.

Última actualização:

Soube há pouco que os professores da Escola EB2e3 de Real, em Braga, reafirmaram a suspensão efectiva da avaliação de desempenho. Amanhã, tenciono publicar notícias mais precisas sobre a aprovação de moções de rejeição da avaliação de desempenho em escolas de Viana do Castelo e noutras cidades do Norte do país. Irei publicando aqui as moções à medida que as for recebendo. Amanhã, estão previstas dezenas de reuniões de professores. É de prever que o movimento de resistência interna ganhe novo fôlego na quarta e na quinta. A onda volta a crescer. No dia 19 de Janeiro, as escolas de todo o país vão parar. E no dia 24/1, os professores voltarão a encher as ruas de Lisboa.

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Por que estão os professores em luta? - Esclarecimento aos pais

O Governo tem procurado fazer passar a ideia de que os Sindicatos não querem negociar e não têm qualquer proposta para a avaliação do desempenho docente, o que é falso.

Nesta altura da luta dos Professores é, também, inadmissível que repórteres das televisões façam perguntas do tipo: "Então a luta dos professores é no sentido de não serem avaliados, certo?".

É imperativo que todos os não docentes saibam as razões da luta dos Professores. Infelizmente ainda existem muitos Portugueses que não compreendem esta batalha contra o ECD e contra o sistema de avaliação imposto pelo Ministério, e pensem que o único motivo da mobilização em curso seja a recusa dos Professores em serem avaliados.

Nesse sentido, é deveras importante divulgar os motivos da nossa luta. Como tal apelo a todos os colegas que reenviem esta mensagem, e o anexo em PDF, a todos os contactos de email que tiverem.

Ficam aqui 13 perguntas e 13 respostas que ajudam a esclarecer as dúvidas.

Aos pais e encarregados de educação: - Porque estão os professores em luta?

Respostas aqui: Informação aos Pais

Veja-o aqui

Atenciosamente,
A Equipa do Sala dos Professores.

(recebido por mail)

quinta-feira, abril 10, 2008

ECD: inconstitucionalidades

Não consegui aceder ao site do tribunal, mas tudo indica existir uma declaração de inscontitucionalidade no ECD:

Citação de: http://professoresramiromarques.blogspot.com/2008/04/grande-bomba-tribunal-constitucional.html

A grande bomba! Tribunal Constitucional declara inconstitucional artigo do novo ECD

Leia aqui o acórdão do Tribunal Constitucional. Ainda não sei quais as implicações deste acórdão. Os serviços jurídicos dos sindicatos têm de o estudar e de o explicar aos professores. Mas é bem possível que este acórdão seja o princípio do fim deste modelo de avaliação de desempenho e obrigue o ME a repetir o concurso para professores titulares. Seja como for, isto tem de ter consequências: "declarar a inconstitucionalidade, com força obrigatória geral, da norma contida no artigo, 15.º n.º 5, alínea c) do referido Decreto-Lei n.º 15/2007, por violação do nº 2 do artigo 47.º da Constituição.

"Veja-o aqui

Atenciosamente,

A Equipa do Sala dos Professores.

sexta-feira, março 21, 2008

Agressões à nossa inteligência

Citação de: http://professoroustor.blogspot.com/2008/03/obrigado-sr-ministra.html


Obrigado Srª. Ministra

Eis ao que chegou a sua desresponsabilização dos alunos. Eis o resultado das suas políticas facilitistas que nos dizem que um aluno transita de ano a não ser que se prove o contrário e se preencham as milhares de folhas necessárias por cada elemento do conselho de turma. Eis ao que leva a sua tolerância excessiva e abusiva. Eis aquilo que está a formar. Será esta a mão-de-obra deste país daqui a uns anos. A sua desautorização pública aos docentes, o seu julgamento e catalogação de todos os professores na Praça Pública foi minando aos poucos até destruir, por completo, uma das nossas principais ferramentas de trabalho: O RESPEITO.

Fica o excerto do EXPRESSO:

Uma professora de francês da Escola Secundária Carolina Michaelis, no Porto, foi brutalizada, em plena aula, quando tentava tirar o telemóvel a uma aluna.Os restantes alunos assistiram e filmaram. O vídeo está no YouTube.

O episódio foi filmado pelos alunos e está no YouTube. Enquanto a professora tentava tirar o telemóvel à estudante, os restantes alunos assistiam e riam-se da situação.

Nos comentários ao vídeo no YouTube a atitude é criticada por outros alunos da escola.

E, já agora, a página do Youtube onde esse mui prestável aluno, que filmou o sucedido, rindo-se da situação, fez o favor, certamente por graça, de colocar o vídeo. Para que todos saibam. Para que todos se possam envergonhar do país e da educação que temos.

Continua o EXPRESSO:

Ministério abre inquérito

Contactada pelo Expresso a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) disse que só hoje teve conhecimento do caso, através de um e-mail enviado por uma cidadã. António Leite, director-adjunto da DREN,ordenou à escola a abertura de um inquérito. E adiantou que o Conselho Directivo da escola soube do caso através da DREN.

A presidente do Conselho Directivo não se mostrou disponível para prestar declarações ao Expresso.

O sindicato de professores do Norte não tem conhecimento do caso.

VERGONHA!

Veja-o aqui

http://www.saladosprofessores.com/forum/index.php?topic=12731.0

Atenciosamente,
A Equipa do Sala dos Professores.

segunda-feira, março 10, 2008

Proposta vinda da SALADOSPROFESSORES

Olá a todos,
Professores como eu.

Não consideram que nos encontramos no momento
certo para mais do que fazer manifestações e vigílias que parecem não
estar a ter o efeito que todos queremos, (apesar de toda a divulgação
na comunicação social),e que é o recuo deste ministério nas suas
políticas erradas que estão a matar a educação neste país,não devemos
nós todos dizer à sra Ministra e ao governo que nos recusamos a
trabalhar assim, e o ministério e o país não nos merece, não merece o
nosso trabalho?
Para mim é hora de fazermos uma semana de greve geral ao trabalho!
Depois do 8 de Março, antes ou depois do 2º periodo terminar, e em
tempo de aulas, é hora de dizermos basta!

Organizemo-nos mesmo à margem dos sindicatos e unamo-nos nesta ideia.
Abraço a todos.
:hand: :naughty:
É hora, companheiros, é hora!

Veja-o aqui

http://www.saladosprofessores.com/forum/index.php?topic=12406.0

segunda-feira, março 03, 2008

Textos retirados do fórum saladosprofessores.com

imagem KAOS

[textos retirados do fórum saladosprofessores.com]

«No primeiro dia de Março, a ministra mais contestada do Governo, Maria de Lurdes Rodrigues, foi a Gondomar falar sobre educação.

Para comentar as manifestações de milhares de professores na rua esteve indisponível. Mas para receber uma oferta das mãos do presidente da câmara, trocar dois beijinhos com Valentim Loureiro e sorrir a uma graçola do major sobre o «apito dourado» foi toda sorrisos.

Claro que a situação da educação em Portugal é séria, enquanto este episódio não passa de uma anedota. Mas fica mal a um membro do Governo expor-se a este tipo de situações.

Na prática, o presidente da câmara, que também é um dos principais arguidos num caso de corrupção desportiva, aproveitou a presença da ministra para tentar, mais uma vez, esvaziar o julgamento do «apito dourado». E Maria de Lurdes Rodrigues sorriu.»

«TOMEI A LIBERDADE DE POSTAR ISTO. Além do Major destacou-se também o sr. Albino!

"Sem palavras! (Sobre a CONFAP do Sr. Albino):
Para que conste e porque muita gente não sabe, a CONFAP recebeu do Gabinete da Ministra da Educação duas tranches de 38.717,50 euros cada uma, no segundo semestre de 2006, conforme publicação no Diário da República N. 109 de 6/6/2007 (pág. 15720). Recebeu ainda mais 39.298,25 euros no primeiro semestre de 2007, conforme publicação no DR N. 201, de 18/10/2007 (Pág. 30115). Trata-se da única organização que recebe verbas directamente do Gabinete da Ministra. Com um salário destes, o que se pode esperar do sr. Albino Almeida? Mais de 150.000 euros por ano é muito dinheiro. O sr. Albino é apenas e só um assalariado do Ministério da Educação (por sinal, muito bem pago com os nossos impostos). PÚBLICO on-line
por analista educacional, 2008.03.02 11:08:42, in [Editado pelo Admin]"»

Esta situação é sintomática do isolamento a que chegou a casta no poder. Os números de sondagens medindo a «popularidade» do governo e primeiro-ministro, são totalmente fabricados. Na realidade, existe uma enorme insatisfação, uma enorme frustração, já se está a dissipar o efeito de intimidação sobre as pessoas, já se denuncia à boca cheia os comportamentos intimidatórios, já as pessoas compreendem que este governo é autocrático e não-democrático.

A Ministra Mª de Lurdes Rodrigues e Secretários de Estado estão politicamente isolados das pessoas que, de um modo ou de outro, se identificam com o ideário socialista. As figuras nas quais se apoiam são, de facto, pessoas desacreditadas (Valentim Loureiro) ou que - além de desacreditadas - são vistos por toda a gente como fantoches/lacaios do poder (Albino Almeida da CONFAP).

O comportamento de Cavaco Silva é também sintomático: interpretando a sua posição (e dos seus conselheiros nesta matéria) diria que ele deve achar que as «reformas» (são contra-reformas, na realidade) representam avanços necessários, mas estão a ser implementadas de modo politicamente inábil. Daí pretender pôr um pouco de água na fervura e aparecer como um «apaziguador» de conflitos. Pelo menos é essa a imagem que transparece.

Ao fim e ao cabo, a lição que devemos tomar é a seguinte:

Devemos explicar muito bem às pessoas em geral, que não estão metidas nos assuntos do ensino, a substância dos problemas. Perspectivar que o que se está a passar não pode ser lido de modo redutor como um «assunto de profs», que não estão somente a mexer com a classe docente, estão sim a destruir as bases em que assenta a escola pública, a começar pela sua caracterização constitucional e pela Lei de bases do sistema educativo.

Penso que é ainda mais evidente agora que o nosso objectivo é congregar toda a cidadania. Isto é uma luta de toda a cidadania em defesa da escola pública de qualidade e não «dos profs contra a ministra»!

Manuel Baptista

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Decreto Regulamentar n.º 2/2008

O decreto regulamentar que define os mecanismos indispensáveis para a aplicação do novo sistema de avaliação de desempenho dos professores foi publicado no Diário da República.

O novo regime de avaliação, mais exigente e com efeitos no desenvolvimento da carreira, tem como principal objectivo a melhoria dos resultados escolares dos alunos e da qualidade das aprendizagens, proporcionando condições para o desenvolvimento profissional dos docentes, tendo em vista o reconhecimento do mérito e da excelência.

De acordo com estes princípios, a avaliação de desempenho tem como referência os objectivos e as metas fixados no projecto educativo e no plano anual de actividades dos agrupamentos e das escolas, podendo ainda considerar os objectivos definidos no projecto curricular de turma.

São ponderados, igualmente, os indicadores de medida previamente estabelecidos pelas escolas, nomeadamente quanto ao progresso dos resultados escolares esperados para os alunos e à redução das taxas de abandono escolar, tendo em conta o contexto socioeducativo.

Os objectivos individuais da avaliação de desempenho são fixados por acordo entre os avaliadores e o professor avaliado, com base numa proposta por este apresentada, no início do período em avaliação.

O sistema de avaliação de desempenho abrange os professores em exercício efectivo de funções, incluindo os docentes em período probatório e os contratados, bem como aqueles que se encontram em regime de mobilidade em organismos da Administração Pública, que são avaliados nesses organismos segundo as funções que aí exercem.

A avaliação dos professores titulares que exercem as funções de coordenadores do conselho de docentes e de departamento curricular é igualmente regulamentada, clarificando-se que estes docentes também são avaliados pelo exercício da actividade lectiva.

A avaliação realiza-se no final de cada período de dois anos escolares e reporta-se ao tempo de serviço prestado nesse período. Para tal, é necessário que os professores tenham prestado serviço docente efectivo durante, pelo menos, um ano escolar, independentemente do estabelecimento de ensino onde exerceram funções. Este tempo pode ser inferior no caso dos docentes contratados, realizando-se a avaliação no termo do contrato.

Os avaliadores, no âmbito deste processo, são os coordenadores dos departamentos curriculares e os presidentes dos conselhos executivos ou os directores. A prática lectiva dos coordenadores dos departamentos curriculares é avaliada por inspectores em termos a regulamentar.

A comissão de coordenação da avaliação de desempenho, a quem cabe validar as classificações de Excelente, de Muito Bom e de Insuficiente, é integrada pelos presidentes do conselho pedagógico, que assumem a coordenação, e por quatro outros membros do mesmo conselho com a categoria de professores titulares.

Fases do processo de avaliação

O processo de avaliação processa-se de acordo com as seguintes fases, estabelecidas de forma sequencial:

- Preenchimento da ficha de auto-avaliação;
- Preenchimento da ficha de auto-avaliação;
- Preenchimento da ficha de auto-avaliação;
- Preenchimento das fichas de avaliação pelos avaliadores;
- Conferência e validação das propostas de avaliação com a menção qualitativa de Excelente, de Muito Bom ou de Insuficiente, pela comissão de coordenação da avaliação;
- Realização de entrevista individual dos avaliadores com o respectivo avaliado;
- Realização da reunião conjunta dos avaliadores para atribuição da avaliação final.

A diferenciação dos desempenhos é assegurada pela definição de patamares de exigência que se concretizam na fixação de percentagens máximas para a atribuição das classificações de Muito Bom e de Excelente, por agrupamento ou por escola, tendo como referência os resultados obtidos na respectiva avaliação externa.

Para mais informações, consultar o Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro.

Veja-o aqui

Atenciosamente,


A Equipa do Sala dos Professores

(recebido por mail)