terça-feira, julho 01, 2008

"Destino incerto para a Biblioteca, Arquivo e Publicações do ex-IPA, hoje IGESPAR, IP"

(recebido por mail)

SUBSCREVA O ABAIXO ASSINADO

Os subscritores deste abaixo-assinado manifestam a sua grande apreensão com o futuro da maior biblioteca especializada em património arqueológico do País, que tem vindo a servir estudantes universitários professores e investigadores, além do público interessado.
Referimo-nos à Biblioteca de Arqueologia do IGESPAR, IP, que resultou da cedência, em 1999, em regime de comodato, pelo Estado Alemão ao Estado Português, aquando da extinção da delegação de Lisboa do Instituto Arqueológico Alemão, vindo a integrar o então Instituto Português de Arqueologia (IPA).
Não menos importante tem vindo a ser a permanente e necessária actualização do acervo desta biblioteca, garantida fundamentalmente pela permuta das publicações de arqueologia de edição própria (a "Revista Portuguesa de Arqueologia" e a série monográfica "Trabalhos de Arqueologia") com centenas de instituições congéneres e de investigação arqueológica, nacionais e estrangeiras. Tais publicações têm desempenhado um papel fundamental na divulgação da actividade arqueológica nacional realizada durante a última década.
Acresce ainda a preocupação com o Arquivo do ex-IPA, com um acervo histórico complementar ao da Biblioteca, onde se encontram os relatórios dos trabalhos arqueológicos realizados em Portugal desde o Estado Novo até à actualidade, muitos dos quais nunca foram publicados, pelo que são de extrema importância para qualquer investigação
A Resolução do Conselho de Ministros n.º 78/2008, (D.R. n.º 94, Série I de 15-05), referente à requalificação e reabilitação da frente ribeirinha da cidade de Lisboa, prevê que na área onde actualmente se localiza a Biblioteca de Arqueologia e o Arquivo se venha a construir o novo Museu Nacional dos Coches, devendo iniciar-se a obra ainda no decorrer do corrente ano, de forma a encontrar-se concluída a tempo das comemorações do primeiro centenário da implantação da República em 2010.
Gostaríamos, por conseguinte, de alertar V. Ex.ª para a importância de que se reveste a continuidade desta Biblioteca bem como das publicações arqueológicas a ela associadas, cuja qualidade tem vindo a ser reconhecida além-fronteiras.

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