Mostrando postagens com marcador apelo à manifestação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador apelo à manifestação. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, maio 27, 2009

PROmova: 30 de MAIO - a manifestação do ADEUS

Manifestação de 30 de Maio: a oportunidade de TODOS os professores (se) despedirem (d)a equipa ministerial mais prepotente e incompetente de sempre

Esta é a Manifestação de TODOS os educadores e professores que, independentemente de terem ou não entregue os objectivos individuais, persistem em dar nota pública do seu descontentamento e indignação perante uma equipa ministerial política e tecnicamente incompetente.

Esta é a Manifestação de TODOS os educadores e professores que, ao longo de uma legislatura, falhada na área da Educação, se sentiram:


ofendidos na sua dignidade profissional;

insultados na sua honra (desde "ratos" a "cobardes", valeu tudo para enxovalhar os professores);

divididos em professores de primeira e de segunda, sem critério e sem justiça;

empurrados para reformas antecipadas penalizadoras, sem um gesto de agradecimento por parte da tutela;

privados do direito a uma avaliação séria, credível e justa (uma legislatura completa sem avaliação nas componentes científica e pedagógica - algo nunca visto);

pressionados e ameaçados pela tutela e por pequenos tiranetes, destituídos de ética e de "espinha";

futuros joguetes de guerras partidárias que vão começar a introduzir-se nas escolas, abrindo espaço a prepotências e arrivismos pessoais (veja-se o caso recente de Fafe);

privados da frequência de formação contínua (destruída por este Governo).

http://1.bp.blogspot.com/_KdtlQSb9TP0/SgdxjkJZMAI/AAAAAAAABDg/iX2jTRFrjp0/s400/Manif_30MAIO09_A_Pr%C3%B3xima.jpg

http://1.bp.blogspot.com/_KdtlQSb9TP0/Sgdxj6hMzrI/AAAAAAAABDo/ePXpfxuBY7A/s400/Manif_30MAIO09_A_%C3%9Altima+(2).jpg

http://2.bp.blogspot.com/_KdtlQSb9TP0/SgdeMcf7dNI/AAAAAAAABDY/IWyOyfVGsfY/s400/30Maio.bmp


Entrevista da Ministra à LUSA comentada/Apelo à manifestação

COM EQUÍVOCOS, MINISTRA FALOU DOS PROFESSORES;

SEM EQUÍVOCOS, EM 30 DE MAIO,

PROFESSORES DIRÃO O QUE AINDA FALTA DIZER À MINISTRA!




Em entrevista à LUSA, a Ministra da Educação tece um conjunto de
considerações, principalmente em torno da avaliação de professores,
mas não só, com a alegada intenção de esclarecer algumas situações.
Mas não esclarece, apenas repete os equívocos … Senão vejamos:

- Considera que a contestação dos docentes está relacionada com o seu
desconhecimento das regras… aqui, nem se pode falar de equívoco, mas,
mais uma vez, de desconsideração. Os professores estão contra porque
vivem na ignorância… Inaceitável, como sempre, este tipo de
(des)considerações.

- Afirma que “a carreira não é tão bloqueada como os professores a
percebem”. Pelo contrário, a prática do ME bloqueia-a ainda mais do
que a própria legislação prevê. É que, para além de a esmagadora
maioria dos docentes estar impedida de progredir aos escalões
superiores da carreira, devido à sua divisão, nem sequer o concurso
para “titular”, anunciado ainda para este ano – e que, como foi dito,
teria um número de vagas mais elevado do que as já preenchidas – terá
lugar. Conclui-se, pois, que os professores estão a perceber bem.

- Adianta que não tem atacado os professores e que, se tal parece, se
deve à atitude sistemática dos Sindicatos que a têm acusado disso.
Faltaria, agora, acrescentar que a comunicação social, ao divulgar as
suas declarações, se encontra ao serviço dos Sindicatos, como daquela
vez em que divulgou que a Ministra afirmara, em Coimbra, que uma
criança quando abandona a escola é porque já foi abandonada pelos seus
professores…

- Procura consolidar a falsa ideia, junto da opinião pública, de que
os professores e os seus sindicatos pretendem resumir a política
educativa à condição económica e social dos docentes. Poderia
explicar-se, assim, por que nunca aceita debater e efectivamente
negociar questões como as condições de trabalho nas escolas, incluindo
os horários dos docentes, a direcção e gestão escolares, a formação de
professores, a municipalização da educação, a Educação Especial, as
medidas de combate ao abandono e de promoção do sucesso escolar…
Poderia explicar-se, mas não pode, porque a ministra sabe não ser
verdade o que afirma.

- Considera que, em relação à avaliação, se viveu num marasmo de mais
de 30 anos de total indiferenciação e pseudo igualitarismo. Não
acrescenta que, nos últimos 19, sucessivos governos se recusaram a
regulamentar as regras da diferenciação, previstas no ECD desde 1990,
reduzindo a avaliação apenas a alguns procedimentos e nunca aplicando,
na íntegra, o modelo anterior.

- Afirma ter existido a humildade de simplificar a avaliação nos dois
anos em que vigorou… na verdade, foi obrigada a simplificar, não por
humildade, mas para satisfazer a sua obstinada intenção de garantir,
nesses dois anos, a aplicação de um modelo inaplicável.

- Sabe-se agora que só 80.000 docentes apresentaram proposta de
objectivos individuais (OI) e, destes, só cerca de 30% requereram a
avaliação completa. Isto significa que a FENPROF falou verdade quando
estimou que mais de 40% dos docentes não tinha apresentado OI e apenas
entre 10 e 15% teriam requerido a avaliação completa, contribuindo
para um ainda maior descrédito do modelo. Se tivermos em conta o clima
de ameaça e chantagem que se abateu sobre os professores,
pressionando-os, ilegitimamente, a entregar a proposta de objectivos
individuais, concluímos que esta foi mais uma importante derrota do
ME.



IGUAL A SI MESMA, A MINISTRA DA EDUCAÇÃO LIMITOU-SE, NESTA ENTREVISTA,
A REPETIR UM CONJUNTO DE EQUÍVOCOS QUE TEM ESTADO PRESENTE EM MUITAS
DAS SUAS DECLARAÇÕES ANTERIORES.



SEM EQUÍVOCOS, DIA 30 DE MAIO, OS PROFESSORES E EDUCADORES
PORTUGUESES, UMA VEZ MAIS NA RUA, FARÃO SABER O QUE PENSAM DA ACTUAL
POLÍTICA EDUCATIVA, DE QUE LURDES RODRIGUES É UM DOS PRINCIPAIS ROSTOS
E PROTAGONISTA.



30 . Maio . sábado

Manifestação . Lisboa



Não há duas sem três,

vamos encher Lisboa outra vez !

domingo, janeiro 18, 2009

Apelo à Greve Nacional dos Professores e à Manifestação de 24/Jan (Belém)


TODOS À CONCENTRAÇÃO/MANIFESTAÇÃO

DE 24 DE JANEIRO

EM FRENTE DO PALÁCIO DE BELÉM

Hoje estamos em greve, porque as nossas exigências são justas e porque não queremos aceitar as pressões, as chantagens pelo medo e os pequenos subornos com que o Governo pretende dividir e amedrontar os professores.

Hoje estamos em greve, porque a nossa dignidade individual e profissional não está à venda.

MAS A NOSSA LUTA NÃO PODE PARAR AQUI.

NO DIA 24 DE JANEIRO VAMOS TODOS A BELÉM

Para que os portugueses percebam que a luta dos professores é uma causa de toda a sociedade, e não apenas de um grupo socioprofissional,

e para que o Presidente da República saiba ouvir a indignação e o descontentamento dos professores pelo modo como este Governo anda a minar a Escola Pública de Portugal.

APEDE (Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino)

CDEP (Comissão em Defesa da Escola Pública)

MEP (Movimento Escola Pública)

MUP (Movimento de Mobilização e Unidade dos Professores)

PROMOVA (Movimento de Valorização dos Professores)

PROmova - Apelo à greve nacional de 19/Jan e à manifestação de 24/Jan


Olá Colegas,

O Movimento PROmova considera absolutamente decisiva a participação massiva dos educadores e professores na GREVE NACIONAL DO DIA 19 DE JANEIRO, assim como na CONCENTRAÇÃO/MANIFESTAÇÃO DO DIA 24, EM BELÉM (14.30), promovida pelos Movimentos de Professores APEDE, CDEP, MEP, MUP e PROmova.

Estão em causa razões e princípios fundamentais que não podemos alienar ao medo, ao cansaço, à desistência ou à tentação oportunista, os quais se consubstanciam nas seguintes reivindicações que decorrem de um ECD obsoleto e a exigir urgente alteração:

1) suspensão do actual modelo de avaliação e abertura imediata de um processo negocial participado que possa definir um modelo, reconhecidamente, sério, credível e justo;

2) eliminação da divisão da carreira em categorias, enquanto condição imprescindível à credibilização da avaliação e à pacificação do clima que se vive nas escolas;

3) abolição do sistema de quotas, cujo desajustamento ao sistema de ensino seria gerador de inevitáveis injustiças;

4) fim da prova de ingresso e, consequente, valorização dos cursos universitários e dos estágios a eles associados.

OS PROFESSORES NÃO VÃO TRAIR O SEU SENTIDO DE COERÊNCIA, DE DIGNIDADE E DE AUTO-RESPEITO, PELO QUE VÃO TRANSFORMAR OS DIAS 19 E 24 DE JANEIRO EM DOIS MARCOS HISTÓRICOS NO COMBATE CONTRA A ARROGÂNCIA, A INTIMIDAÇÃO E O DESPREZO COM QUE O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO TEM DESCONSIDERADO A CLASSE DOCENTE.

Entre perdermos dinheiro ou perdermos, definitivamente, a dignidade e o respeito, a opção não parece difícil de tomar. Neste momento decisivo da contestação, em que se joga tudo ou nada, é importante cada um ter a noção do lado em que se coloca, se do lado da esmagadora maioria dos colegas ou se do lado de uma equipa ministerial que tem feito da afronta aos professores a marca distintiva da sua actuação.

Estamos, igualmente, convictos da importância e do simbolismo de que se reveste a necessidade de passarmos ao Presidente da República uma mensagem de unidade e de determinação na defesa das nossas justas reivindicações, pelo que DEVEMOS MOBILIZAR-NOS E MARCAR PRESENÇA NA CONCENTRAÇÃO/MANIFESTAÇÃO DO DIA 24 DE JANEIRO, EM BELÉM.

Em conformidade, o Movimento PROmova apela aos professores, situados fora da Grande Lisboa, para que se organizem nas suas escolas, de forma a assegurarem a sua presença em Lisboa, no dia 24, segundo o lema “UMA ESCOLA, UM AUTOCARRO”.

Nas escolas/agrupamentos do distrito de Vila Real, sempre que o número de professores não atinja ou exceda a lotação de um autocarro, os colegas podem viajar nos autocarros alugados pelo PROmova, bastando para tal contactar-nos para o e-mail mpedroareias@gmail.com

NINGUÉM TRAVA A FORÇA DA RAZÃO E DA JUSTIÇA!

Aquele abraço,

PROmova

PROFESSORES - Movimento de Valorização

PS: O PROmova deixa também um abraço solidário aos milhares de colegas que, nas suas escolas/agrupamentos, tiveram a determinação e a coerência para recusar, de facto, a implementação deste modelo de avaliação.

sábado, novembro 15, 2008

Paulo Ambrósio: «Porque ninguém deve faltar amanhã à Manifestação Nacional dos Professores»

Porque ninguém deve faltar amanhã à Manifestação Nacional dos Professores

Um pouco de história (ou um simples exercício de memória…)



Como todos se recordam, a autodenominada "Plataforma Sindical Docente" após a grande manifestação do Dia Mundial do Professor (que foi o “canto do cisne” na luta contra o “ECD do ME”), desaparece pura e simplesmente, quer no planos mediáticos quer orgânicos, entrando em catalepsia (morte aparente).

Nas escolas e no terreno ficavam os mesmos de sempre, os activistas e os quadros sindicais mais combativos e coerentes, lutando de mangas arregaçadas não só contra o ECD do ME mas contra toda a catadupa legislação anti-educativa que quase diariamente emanava da 5 de Outubro, encharcando literalmente as escolas.



A 1ª ressureição da "Plataforma" (qual Lázaro)


Os Professores e a população em geral só voltam a ouvir falar da Plataforma Sindical no início do ano de 2008, quando o mesmo movimento associativo espontâneo dos Professores começa a dar sinais claros de inconformismo e de resistência e revolta, agora contra a implementação do modelo de avaliação do ME (mas nao só) nas escolas.

Assim, a dita plataforma, para não ficar atrás, é de novo "estrategicamente" ressuscitada (pela 2ª vez) pelos seus heterogéneos dirigentes - e dizemos heterogéneos dirigentes com toda a propriedade, nos planos ideológicos e político-sindicais) quando o movimento espontâneo e associativo começou a reunir professores, primeiro nas escolas, depois a fazê-los a sair para a rua, no início em plenários de recinto fechado e mais tarde em concentrações de rua, descentralizadas e de grande dimensão.

A "estratégia" desta multicolorida miríade de dirigentes da plataforma é reveladora das suas ulteriores e inconfessadas intenções: começa com a convocação de protestos regionais paralelos, sob a sua égide, procurando assim desarmar e controlar o movimento. Depois a triste "novela" está ainda bem fresca na memória de todos conhecida: após a Marcha da Indignação (a dos 30 mil) a opção negocial a todo o preço e os seus paladinos "plataformianos" toma o comando dos acontecimentos, faz o seu triste percurso e desagua no tão minimalista como envergonhado "Memorando de Entendimento" (logo baptizado pelos Professores de "memorando do nosso descontentamento"), assinado às pressas com o sinistro terceto da 5 de Outubro.

Acordo que bem mais cedo do que os seus mentores previram, logo a partir de 31 de Agosto, começa a dar os seus frutos podres, culminando, nestes curtos 3 meses do 1º período, no completo caos e bloqueio das escolas públicas portuguesas do ensino não-superior.

Apesar dos sinais já evidentes do que estava para vir, ainda no final do 3º período, o Conselho Nacional da FENPROF aprova um extenso quanto vácuo Plano de Acção Reivindicativa, documento que quanto a formas de luta dignas desse nome pouco ou nada contém.


A 2ª ressureição da "Plataforma"

Entretanto, o mal-estar e a asfixia que a implementação do modelo de gestão, a partir de Janeiro de 2008, começa a gerar nas escolas, produz as primeiras movimentações espontâneas de docentes. As reuniões de escola e inter-escolas começam a realizar-se e logo extravasam para as ruas, primeiro em concentrações locais.

A necessidade duma grande acção de rua a nível nacional impõe-se e, em conformidade, 2 movimentos de professores (APEDE e MUP) decidem a 11 de Outubro entregar no Governo Civil de Lisboa a convocatória para uma Manifestação Nacional de Professores a realizar dia 15 de Novembro (amanhã) com objectivos abrangentes, claros e definidos. Este é o momento do “toque a rebate”, para a nova ressuscitação do “cadáver-andante” que é a plataforma: o objectivo é só um tentar descredibilizar e esvaziar esta iniciativa nacional.

Como a “bola de neve” já ia imparável, a única solução que encontram é jogar em “efeito de antecipação” e convocar “à matroca” uma manifestação, antes do movimento lhe escapar definitivamente das mãos. E fazem-no a 8 de Outubro, manifestação com uma adesão maciça que espantou os próprios promotores.

Nos dias imediatamente a seguir ao seu “rescaldo” e, após as repugnantes e provocatórias declarações e atitudes da equipa do ME, o movimento espontâneo e associativo dos Professores não se contem e alerta contra o perigo da desmobilização e pela necessidade imperiosa da Classe sair de novo à rua. Mais tarde em Plenários Distritais, convocados por activistas, com ou sem sindicato, movimentos e blogues de educação, os docentes, em participação maciça, propõem a continuação e o agravamento das formas de luta, caso exemplar do Plenário Distrital de Braga que agenda greve por tempo indeterminado até à demissão da tripla Lurdes Rodrigues, Valter e Pedreira..

É neste contexto que 1 (um!) dia antes da realização da Manifestação Nacional de 15 de Novembro, o Secretariado Nacional da FENPROF (SN) emite um comunicado, cujos últimos quatro parágrafos representam um grosseiro exercício de mistificação com o mesmo intuito de sempre: atemorizar e desmobilizar os professores.

O SN da FENPROF mistifica a verdade quando lança o estafado anátema de “divisão” sobre a Manifestação Nacional de amanhã, quando foi ele (SN) que marcou uma 2ª manifestação com a 1ª já marcada, convocada e comunicada nos termos legais.

Falta à verdade quando afirma que a Manifestação de amanhã resulta da “teimosia” e da “agressividade anti-sindical” que “nada acrescentará” como até “provocará erosão da mobilização” (!), quando sabe perfeitamente que “os sindicatos somos todos nós” - especialmente os activistas e quadros que nunca regatearam esforços conta as políticas anti-educativas, em mais de uma década de denodada e combativa acção sindical diária.

É por tudo isto que amanhã os Professores Portugueses, sindicalizados e não sindicalizados, saberão dar cabalmente uma resposta histórica não só ao Ministério da Educação de Lurdes Rodrigues e suas políticas anti-educativas e anti-nacionais, um novo alento à Classe e um aviso claro a quem, de forma mais ou menos subtil, tenta manter o movimento docente à rédea curta
.

Paulo Ambrósio

- sócio Nº 55177 do SPGL/ FENPROF

- ex-membro da Comissão de Professores Contratados do SPGL/FENPROF

- ex-delegado sindical da Escola EB2,3 Galopim de Carvalho

- ex-Delegado da Comissão Sindical dos Desempregados do SPGL/ FENPROF

- delegado aos VIII e IX Congresso Nacional da FENPROF

- sub-coordenador da Frente de Professores Desempregados do SPGL/ FENPROF

- membro do grupo de Trabalho da Precariedade e Desemprego Docente da FENPROF
- moderador global do fórum
www.saladosprofessores.com