segunda-feira, abril 21, 2008
Os professores como moeda de troca para as negociações sindicais
Colegas,
A verdade, a confirmar-se a notícia do Expresso de hoje, vem sempre ao de cima.
Os professores foram usados como moeda de troca para negociações mais vastas da CGTP: citamos do Expresso "Carvalho da Silva foi sensível à argumentação do primeiro-ministro, talvez "sugestionado" pelo facto de estar em curso a revisão do Código laboral - de resto uma das prioridades na agenda que a CGTP deixou em São Bento - e de os sindicatos, participando na solução, ganharem a médio prazo créditos sobre o Governo."
Os sindicatos venderam os professores por créditos para outras batalhas! A ser verdade, há gente que não tem vergonha na cara!
NOTÍCIA DO EXPRESSO, JÁ COLOCADA NO BLOGUE
"No dia 29 de Março, na altura do Governo Presente em Viseu, o ministro do Trabalho telefonou a Manuel Carvalho da Silva pedindo-lhe um encontro, que acontece no gabinete do ministro. Tinham passado 11 dias sobre o encontro da delegação da CGTP com o primeiro-ministro, em S-ao Bento, onde a guerra na Educação fora aflorada. Os cem mil manifestantes que se juntaram no Terreiro do Paço foram a almofada necessária para que Carvalho da Silva pedisse "uma saída para este conflito", sem a qual, terá deixado claro, não haveria possibilidade de acalmar todos os outros sectores. Sócrates, por seu lado, não deixou passar a oportunidade de ter pela frente o líder sindical para solicitar a sua intervenção na resolução de um problema que, a agudizar-se, não traria senão prejuízos para ambas as partes.
Carvalho da Silva foi sensível à argumentação do primeiro-ministro, talvez "sugestionado" pelo facto de estar em curso a revisão do Código laboral - de resto uma das prioridades na agenda que a CGTP deixou em São Bento - e de os sindicatos, participando na solução, ganharem a médio prazo créditos sobre o Governo.
Os recados estavam dados e o Governo passou à acção. Vieira da Silva foi o mandatário da tentativa de aproximação entre professores e Ministério. Reuniu, primeiro, com o dirigente da Inter. Depois, solicitou a sua ajuda para conseguir chamar ao Ministério o líder da Fenprof e porta-voz da plataforma de 14 sindicatos dos professores em guerra com a ministra. Mário Nogueira juntar-se-ia no dia 31 ao encontro com Carvalho da Silva e com o ministro do Trabalho. Faltava a tarfe mais difícil, a de juntar ao "grupo" a própria ministra da educação. Mas Maria de Lurdes Rodrigues viria logo, no dia 2 de Abril, ao gabinete do seu colega do Trabalho. Sozinha, dispensando a presença dos seus secretários de Estado, chegou ao Ministério de Vieira da Silva.
E, assim, se quebrou um jejum que durava desde Novembro de 2005, altura em que deixou de participar nas reuniºoes com os sindicatos, delegando os pdoeres ora em Valter Lemos, ora em Jorge Pedreira. Era um sinal político importante e fontes governamentais ouvidas pelo Expresso confirmam que a chave para o desbloqueio do impasse veio de dentro do próprio Executivo."
em Expresso, 19 de Abril de 2008
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Movimento Cívico
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quarta-feira, abril 16, 2008
Escolas que rejeitaram o Memorando de Entendimento - Em actualização
Agrupamento de Escolas Lousada Oeste
Agrupamento da Freixianda, Ourém
Agrupamento de Escolas Conde de Ourém
Agrupamento de Escolas da Área Urbana da Guarda (Santa Clara)
Agrupamento de Escolas da Batalha
Agrupamento de Escolas da Ericeira
Agrupamento de Escolas de Almeida
Agrupamento de Escolas de Alvaiázere
Agrupamento de Escolas de Amares
Agrupamento de Escolas de Marrazes, Leiria
Agrupamento de Escolas de Ovar
Agrupamento de Escolas de São Bruno, Caxias
Agrupamento de Escolas de São Julião da Barra, Oeiras
Agrupamento de Escolas de Taveiro, Coimbra
Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus, Leiria
Agrupamento de Escolas José Saraiva, Leiria
Agrupamento de Escolas Professor Carlos Teixeira, Fafe
Agrupamento Vertical de Escolas de Ponte da Barca
Agrupamento Vertical de Escolas Vale de Milhaços
Escola Básica Integrada João Roiz , Castelo Branco
Escola Básica Integrada de Colmeias, Leiria
Escola EB 2.3 da Caranguejeira, Leiria
Escola EB 2.3 de Bocage, Setúbal
Escola EB 2/3 José Ferreira Pinto Bastos, Ílhavo
Escola EB 2/3 Gafanha da Nazaré, Aveiro
Escola E.B. 2,3 Dairas, Vale de Cambra
Escola EB 2.3 de Nisa
Escola EB 2.3 de Nogueira, Braga
Escola EB 2.3 de Penedono
Escola EB 2.3 Álvaro Velho, Lavradio
Escola EB 2/3 Frei Bartolomeu dos Mártires, Viana do Castelo
Escola EB 2.3/S de Maceira, Leiria
Escola Sec./3 Artur Gonçalves,Torres Novas
Escola Sec./3 de Latino Coelho, Lamego
Escola EB 2,3/S Monte da Ola, Viana do Castelo
Escola EB 2,3 Carlos de Oliveira, de Febres
Escola E.B 2,3 de Caldas das Taipas, Guimarães
Escola Secundária Afonso Lopes Vieira, Leiria
Escola Secundária Conde de Monsaraz, Reguengos de Monsaraz
Escola Secundária Clara de Resende, Porto
Escola Secundária D. Afonso Sanches, Vila do Conde
Escola Secundária D. Inês de Castro, Alcobaça
Escola Secundária D. Maria II, Braga
Escola Secundária D. Martinho de Castelo Branco, Portimão
Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso
Escola Secundária de Arganil
Escola Secundária dos Casquilhos - Barreiro
Escola Secundária de Figueiró dos Vinhos
Escola Secundária de Lousada, Porto
Escola Secundária de Olhão
Escola Secundária de Palmela
Escola Secundária de S. Pedro, Vila Real
Escola Secundária de Santa Maria, Sintra
Escola Secundária de Vagos, Aveiro
Escola Secundária do Entroncamento
Escola Secundária Dr. João Araújo Correia, Régua
Escola Secundária Dr. Manuel Fernandes, Abrantes
Escola Secundária Eng.º Acácio Calazans Duarte, Marinha Grande
Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo, Leiria
Escola Secundária Infanta Dona Maria, Coimbra
Escola Secundária Madeira Torres, Torres Vedras
Escola Secundária de Monserrate, Viana do castelo
Escola Secundária Maximinos, Braga
Escola Secundária Pinhal do Rei, Marinha Grande
Escola Secundária São Pedro, Vila Real
Escola Secundária Camilo Castelo Branco, Vila Real
Escola Secundária de Barcelos
Escola Secundária da Mealhada
Escola Secundária D. Afonso Sanches, Vila do Conde
Escola Secundária Sá de Miranda, Braga
Escola Secundária Padre António Vieira, Lisboa
Quem tiver informações sobre os resultados das reuniões nas escolas, p. f. informe o Movimento (em.defesa.da.escola.publica@gmail.com).
terça-feira, abril 15, 2008
Versão Mário Nogueira
Estas são as palavras de Mário Nogueira (MN) à LUSA/SOL.
O apoio dos docentes ao acordo alcançado sábado entre os sindicatos e a tutela é «esmagador», estando assim excluído o recurso à greve e a outros protestos que interfiram com as aulas, segundo a plataforma sindical de professores".
Gostaríamos de saber as regras da "quantificação" para que MN diga que há um apoio esmagador. Nós colocamos online as Escolas que rejeitaram o "entendimento". Para haver lisura de processos MN deveria fazer o mesmo.
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Participa! Discute! Passa a palavra!
Parâmetros da Avaliação à moda antiga
Aqui fica o que constava do anexo 1 do decreto regulamentar 11/98 de 15 de Maio. Estes elementos deveriam ser confirmados pelos dados existentes nos serviços administrativos e validados e avaliados pela Comissão de Avaliação do Conselho Pedagógico.
QUADRO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO DE REFLEXÃO CRÍTICA
Actividade do docente:
1. Conteúdo:
1.1. Serviço distribuído (componente lectiva e componente não lectiva);
1.2. Cargos desempenhados, considerando:
1.2.1. Administração e gestão;
1.2.2. Orientação educativa;
1.2.3. Supervisão pedagógica;
1.2.4. Outros.
2. Desenvolvimento do processo ensino / aprendizagem:
2.1. Planificação do processo ensino / aprendizagem, considerando:
2.1.1. Selecção de modelos e métodos pedagógicos;
2.1.2. Cumprimento dos núcleos essenciais dos conteúdos programáticos;
2.1.3. Cooperação com os professores da escola / turma / grupo disciplinar;
2.1.4. Outros aspectos relevantes.
2.2. Concepção, selecção e utilização de instrumentos pedagógicos auxiliares do processo ensino / aprendizagem, considerando:
2.2.1. Manuais escolares;
2.2.2. Outros.
2.3. Processo de avaliação dos alunos, considerando:
2.3.1. Critérios de avaliação e definição de conteúdos nucleares da aprendizagem para a progressão dos alunos;
2.3.2. Aferição dos critérios para uma coerência pedagógica da aprendizagem;
2.3.3. Práticas inovadoras no processo de avaliação dos alunos;
2.3.4. Outros aspectos relevantes.
2.4. Participação em actividades de apoio pedagógico e de diversificação curricular.
2.5. Participação na organização de actividades de complemento curricular.
3. Análise crítica do processo de acompanhamento dos alunos, considerando:
3.1. Informação e orientação dos alunos (vocacional e profissional);
3.2. Detecção de dificuldades na aprendizagem e desenvolvimento de estratégias para a sua superação;
3.3. Gestão de conflitos comportamentais e de índole disciplinar na sala de aula e na escola e desenvolvimento de estratégias para a sua superação;
3.4. Relacionamento com os encarregados de educação;
3.5. Outros.
4. Participação em actividades desenvolvidas na Escola, considerando:
4.1. Projecto educativo;
4.2. Área-Escola;
4.3. Formação.
4.4. Projectos culturais, artísticos e desportivos, considerando:
4.4.1. Participação em projectos culturais locais e de defesa do património;
4.4.2. Organização e participação em visitas de estudo.
4.5. Outros aspectos relevantes.
5. Participação na articulação da intervenção da comunidade educativa na vida da escola.
6. Promoção e participação em actividades inter-geracionais.
7. Participação em actividades no domínio do combate à exclusão.
8. Participação em actividades no domínio da promoção da interculturalidade.
9. Participação em actividades de solidariedade social.
10. Formação
10.1. Plano Individual de Formação, considerando:
10.1.1. Identificação das necessidades de formação, designadamente nos planos científico-pedagógico e profissional;
10.1.2. Articulação do Plano individual de Formação com o Plano de formação da Escola / Associação de Escolas;
10.1.3. Participação em equipas de formação para a inovação e a qualidade.
10.2. Formação contínua, considerando:
10.2.1. A articulação das acções de formação realizadas com o Plano Individual de Formação;
10.2.2. Actividades de aperfeiçoamento profissional e académico, nomeadamente participação em seminários, conferências, colóquios e jornadas pedagógicas;
10.2.3. Outras actividades relevantes.
10.3. Formações acrescidas, considerando:
10.3.1. Graus académicos;
10.3.2. Outros diplomas.
11. Assiduidade do docente.
12. Actividades de substituição.
13. Outras actividades relevantes no currículo do docente.
14. Estudos e trabalhos realizados e publicados.
15. Louvores.
16. Sanções disciplinares.
sexta-feira, março 14, 2008
Cancelamento da Reunião de 15/Março em Leiria
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Movimento Cívico
Em defesa da Escola Pública
domingo, março 02, 2008
REUNIÃO DE TODOS OS MOVIMENTOS EM LEIRIA, 7 de MARÇO
Aproximam-se momentos importantes na luta por uma escola pública e democrática.
Os diversos movimentos têm sido o eco importante do profundo mal-estar
que reina entre os docentes, conseguindo mobilizar, sem outros apoios nem
máquinas aparelhísticas, milhares de cidadãos.
A acção destes movimentos não colide com a dos sindicatos; pelo
contrário, se não fosse a acção decidida de grupos de cidadãos
empenhados e de milhares de docentes nas ruas, os sindicatos ainda
estariam amarrados a pequenas vigílias, sem conseguirem dar expressão
à voz de professores e de muitos outros cidadãos.
Neste contexto, seria importante que estes movimentos,
independentemente da sua forma de organização, se reunisssem numa
Plataforma Nacional e definissem formas de acção conjunta.
Assim, o Movimento Cívico Em Defesa da Escola Pública, convida
representantes dos diversos movimentos para uma reunião em Leiria,
sexta-feira, 7 de Março, pelas 20.30.
Nesta reunião ( 2 ou 3 elementos por Movimento) redigiríamos um
Manifesto Comum que seria apresentado, discutido e votado numa
Assembleia Magna de todos os Movimentos, a realizar no dia 15 de
Março, pelas 15 horas, no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria.
Pensamos que Leiria é o lugar mais central e adequado para as
deslocações dos colegas.
Esperando a vossa resposta urgente,
Movimento Cívico
Em defesa da Escola Pública
sexta-feira, fevereiro 29, 2008
Avaliação (Dec. Reg. 2/2008): PETIÇÃO
PETIÇÃO