Mostrando postagens com marcador unidade com os outros profissionais. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador unidade com os outros profissionais. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, janeiro 19, 2009

CDEP - Delegação à UGT

Relato da delegação à Direcção da UGT, em 15 de Janeiro de 2009

Uma delegação da Comissão de Defesa da Escola Pública (CDEP), foi recebida esta manhã por Maria Emília Apolinário, membro da Comissão Permanente da UGT, em nome do seu Secretário-Geral, João Proença.

A delegação da CDEP era constituída por Paula Montez – como encarregada de educação, Manuela Leitão – educadora de infância no Jardim escola "O Palhaço" de Linda-a-Velha, Maria Helena Gomes – docente na Escola Secundária de Linda-a-Velha, Carmelinda Pereira e Adélia Gomes – docentes do primeiro ciclo, aposentadas.

Esta delegação teve como objectivo pedir à Direcção da UGT, de acordo com a Resolução aprovada na reunião de professores do passado dia 9 de Janeiro, em Oeiras, que emitisse expressamente um apoio público formal à luta dos professores e educadores, e, em particular, à greve nacional que vai ter lugar no próximo dia 19 de Janeiro, ao apelo de todas as organizações sindicais de professores, ligadas na Plataforma dos sindicatos de professores.

A representante da UGT entregou à delegação dois documentos da UGT – a Resolução do Conselho Geral de 21 de Novembro de 2008 e a Resolução do Secretariado Nacional de 10 de Dezembro de 2008 – nos quais é referido o apoio solidário desta Central sindical à luta dos professores.

Assim, na Resolução do Conselho Geral de 21-11-2008 é dito: "(…) Políticas sistemáticas desajustadas e de desvalorização do trabalho dos professores levaram a uma situação explosiva nas escolas, pondo em causa a qualidade da actividade docente.

A imposição de um sistema de avaliação profundamente burocrático, desajustado e injusto foi a gota de água que fez explodir o descontentamento dos professores.

Exige-se uma alteração profunda do sistema de avaliação e não remendos pontuais, que tenha em conta as propostas dos Sindicatos.

O Conselho Geral da UGT manifesta o seu apoio à luta dos seus Sindicatos por um sistema de avaliação justo e pela indispensável valorização da actividade docente."

E na Resolução do Secretariado Nacional de 10-12-2008 é reafirmado: "(…) Pelo seu impacto, quer quanto ao número de trabalhadores abrangidos, quer na qualidade da educação, a UGT apela a que rapidamente se encontre uma solução negociada que permita a substituição do actual modelo de avaliação dos professores por outro mais justo e com impacto positivo na qualidade do ensino, sem prejuízo da necessária exigência".

Os elementos da delegação salientaram, então, que seria muito importante que esta posição fosse tornada clara aos olhos dos professores e de toda a opinião pública, esperando o mesmo da CGTP, para que os professores e educadores possam sentir-se confortados e mais apoiados na sua luta, que ultrapassa de longe o quadro corporativo, para ser a luta em defesa da pedra angular da Escola Pública.

Referiram também – sublinhando as declarações de Carlos Chagas (Secretário-Geral do SINDEP), na reunião de Oeiras – a necessidade da acção conjunta com os outros trabalhadores, em particular da Função Pública, sobretudo para que seja revogado o decreto-lei que acaba de entrar em vigor, e que retira o vínculo a esmagadora maioria dos funcionários públicos.

A reunião concluiu-se com o compromisso, pela parte de Maria Emília Apolinário, de apresentar à Comissão Permanente da UGT a proposta veiculada pela delegação, ou seja, a de apoio à greve do dia 19 de Janeiro e, ainda, a de procurar que todos os sindicatos de professores da UGT tornem públicas as tomadas de posição de apoio à luta dos professores que lhes tenham chegado.

Pela parte dos membros da CDEP presentes na delegação, houve o compromisso de fazer chegar à representante da UGT testemunhos vivos do que se está a passar nas escolas, em consequência das medidas de carácter persecutório que a política da actual equipa do ME permite e incentiva, e ainda a moção de solidariedade com a luta dos professores, adoptada pelo Conselho Geral do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI) a 4 de Dezembro de 2008.


Pela delegação - Carmelinda Pereira

quarta-feira, dezembro 10, 2008

A CDEP no Encontro Nacional de Escolas de Leiria (6/Dez) + APELO da CDEP

Professores de 60 escolas, reunidos em Leiria a 6 de Dezembro, aprovaram uma moção com um Apelo aos dirigentes da CGTP e da UGT para que assumam a defesa do professores e da Escola Pública, organizando "a mobilização solidária de todos os sectores da população trabalhadora portuguesa, incluindo se necessário a greve geral nacional".

Esta moção (ver anexo) foi colocada como abaixo-assinado na Internet, por iniciativa da Comissão de Defesa da Escola Pública (CDEP).

Depois das extraordinárias manifestações e da greve dos professores, temos agora uma nova etapa: como pode continuar a mobilização deste sector, por reivindicações tão legítimas como imperiosas, não deixando baixar o elevado patamar a que chegou?

O Apelo considera que a saída para esta situação está nas mãos dos dirigentes das centrais sindicais.

De facto, além da defesa imperiosa da Escola Pública pertencer a todos os trabalhadores, notemos que as medidas de avaliação contidas no novo Estatuto que os professores e educadores não aceitam não são mais do que a aplicação neste sector do SIADAP da Função Pública (Sistema Integrado de Avaliação Da Administração Pública) que os outros funcionários públicos também rejeitam. Notemos ainda que, a partir de próximo mês de Janeiro, todos os funcionários públicos serão abrangidos pela nova Lei dos vínculos e carreiras, que retira o vínculo ao Estado a quase toda a Função Pública. Serão uma excepção, apenas os lugares de topo dos sectores da Defesa, Segurança, Justiça e Diplomacia.

Então, não será de unir todos os trabalhadores destes sectores, para defender os seus vínculos e os serviços públicos? Não será de unir todos os funcionários públicos com os trabalhadores do sector privado, para defender a contratação colectiva e o horário de trabalho, profundamente atacados no novo Código laboral?

É neste sentido que fazemos um apelo à divulgação e subscrição do Apelo aos dirigentes da CGTP e da UGT, o qual pode ser acedido através do link:

http://www.PetitionOnline.com/CGTPUGT/petition.html

Todos em defesa dos professores e da Escola Pública.

Pel'A CDEP

Carmelinda Pereira

Apelo aos dirigentes da CGTP e da UGT


Centrais sindicais: assumam a defesa dos professores e da Escola Pública!

Os professores e educadores estão unidos com os seus sindicatos em torno das exigências contidas na Resolução apresentada por toda a Plataforma sindical, à manifestação de 120 mil, no passado dia 8 de Novembro, em Lisboa.


Nesta Resolução está contido:


- O apelo a todos os docentes para que suspendessem nas escolas o processo de avaliação do desempenho docente e exigissem a negociação de um novo modelo de avaliação – no âmbito de um processo mais geral de revisão do ECD, que garanta a eliminação da divisão dos docentes em categorias e elimine todos os constrangimentos administrativos a uma normal progressão na carreira (como é o caso das quotas), acabe com a prova de ingresso na profissão, estabeleça regras pedagogicamente relevantes para a organização dos horários, fixe regras excepcionais para a aposentação dos docentes (tendo em conta o elevado desgaste físico e psicológico decorrente do exercício da profissão);

- A exigência do restabelecimento da gestão democrática nas escolas;

- A rejeição da legislação para o novo concurso de colocação dos docentes nas escolas;

- A consideração de serem inaceitáveis as medidas do Governo para limitar a organização e o exercício da actividade sindical;

- A suspensão da participação da Plataforma sindical na Comissão Paritária de Acompanhamento do Regime de Avaliação do Pessoal Docente, até que o Governo suspenda o seu processo de avaliação de desempenho.

Os professores e educadores estão unidos com os seus sindicatos; provam-no as tomadas de posição de suspensão da avaliação do desempenho docente, as manifestações e a resposta massiva ao apelo de greve em todo o Ensino básico e secundário.

A nossa mobilização não “tem um mero objectivo corporativo”, como o Governo afirma. As nossas exigências constituem a base para a defesa de uma Escola Pública onde existam condições para ensinar e aprender, a começar pela existência de democracia, pelo relacionamento saudável entre pares e por uma avaliação do nosso trabalho destinada a melhorar a qualidade do ensino – em vez da avaliação que o Governo quer impor, destinada a lançar os docentes uns contra os outros, a dividir-nos em “categorias” (quando todos fazemos basicamente o mesmo tipo de trabalho), de modo a realizar o objectivo economicista de só um terço dos docentes poder atingir o topo da carreira.

Ao defender uma Escola Pública democrática, os professores estão a assumir uma luta que diz respeito a todos os sectores da sociedade, que hoje estão a ser fustigados – de forma particular – pelo mesmo Governo, procurando isolar cada sector e virá-lo contra os outros.

Assim, tratando-se de uma luta de conjunto, cabe aos dirigentes da CGTP e da UGT (às quais pertencem as duas maiores federações dos sindicatos dos professores) quebrar esta estratégia de divisão feita pelo Governo, organizando a mobilização nacional de todos os sectores da população trabalhadora, em defesa da Escola Pública, de todos os outros serviços públicos e dos trabalhadores do sector privado.

Convictos de que a unidade conseguida no sector do Ensino também poderá ser realizada nos outros sectores e em conjunto, os professores e educadores de 60 escolas reunidos em Leiria, a 6 de Dezembro, decidiram apelar aos responsáveis da CGTP e da UGT para que organizem a mobilização solidária de todos os sectores da população trabalhadora portuguesa, incluindo se necessário a greve geral nacional.


Apelo aos dirigentes da CGTP e da UGT

Centrais sindicais: assumam a defesa dos professores e da Escola Pública!


Subscrevo este apelo:


Nome Local de trabalho Organização Contacto


DIVULGUE E ASSINE... MESMO QUE NÃO SEJA PROFESSOR


AQUI



quinta-feira, dezembro 04, 2008

CDEP - momento de reflexão: a luta dos professores é a de todos nós

Próximas acções:

Vigília em frente ao Ministério da Educação

Início às 10h do dia 4, até às 22h do dia 5. animated_candle.gif

Não deixem de marcar presença e de levar e passar a mensagem aos vossos contactos.

Vigília de 4 e 5 de Dezembro frente ao ME
Proposta de organização

Comunicação à Câmara Municipal de Lisboa e ao Governo Civil de Lisboa – Feito pela FENPROF, com cumprimento dos prazos legalmente estabelecidos.

Marcação de reuniões sindicais para efeito de eventuais justificações de faltas ao abrigo da lei sindical – Cada Sindicato deve fazer as suas (SPGL marca duas – uma, dias 4 e 5 das 8.00 h às 16.00 h e outra, dias 4 e 5 das 16.00 h às 23.00 h, pode servir de matriz às outras convocatórias – vamos mandar modelo para os SP's).

Catering para quinta à noite e noite de quinta para sexta – tratado pelo SPGL (sopa de legumes, frangos….)

Permanências e momentos fortes:

Dia 4 (quinta feira)

8.30 h
– Início da montagem das estruturas de apoio à vigília (2 tendas relativamente grandes, WC's amovíveis, etc.)

10.00 h – Início, com presença dos sindicatos de Lisboa e do Centro do país

11.00 h - Intervenção de dirigentes da Plataforma Sindical

Permanência em Vigília de Professores e Educadores da Região Centro e da Grande Lisboa e Vale do Tejo

Toda a tarde e parte da noite
Permanência em Vigília de Professores e Educadores da Região Centro

16.00 h – Animação Musical com Luís Miranda e João Queirós [canto livre]

17.00 h – Intervenções de dirigentes da Plataforma

17.30 h – Declarações de deputados da Assembleia da República dos Grupos Parlamentares de "Os Verdes", Bloco de Esquerda, Partido Popular, Partido Comunista Português, Partido Social Democrata e Partido Socialista

Noite
Permanência toda a noite e madrugada de dirigentes sindicais e activistas de todas as regiões do pais

Dia 5 (sexta-feira)


10.00 horas
– Início, com presença dos sindicatos de Lisboa e do Sul do país

Toda a tarde e parte da noite
Permanência em Vigília de Professores e Educadores do Norte e do Sul

17.00 h – Intervenções de dirigentes da Plataforma. Anúncio das acções a decorrer na semana de 8 a 12 de Dezembro.

22.00 h – Encerramento – Com presença de todos os dirigentes da Plataforma