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segunda-feira, fevereiro 16, 2009

SPRA - Contra a burocratização da carreira docente nos Açores

Professores quiseram dar “sinal” ao Parlamento

Meia centena de professores compareceu na noite de sexta-feira na concentração agendada pelo Sindicato dos Professores da Região Açores (SPRA), em Ponta Delgada, para protestar contra a burocratização da carreira docente no Arquipélago

“Há que retirar tempo à burocracia para que os professores se possam dedicar mais à essência da sua profissão que é ensinar e educar”, afirmou o sindicalista Armando Dutra aos jornalistas, reconhecendo que a chuva e o frio impediram que mais professores comparecessem à chamada.
Reunidos junto à Igreja da Matriz, os professores, munidos de chapéus de chuva, exibiam faixas brancas onde se podia ler: “Pela dignificação dos professores e educadores” e “Horários justos e pedagogicamente adequados”.
Horários, condições de trabalho, avaliação dos docentes, estrutura e duração das carreiras são as questões essenciais, que o Sindicato pretende ver plasmadas no diploma, que será analisado e votado na próxima semana no parlamento açoriano

“Queremos dar um sinal aos grupos parlamentares para que os deputados vão além da proposta apresentada pela Secretaria Regional da Educação e Formação”, disse Armando Dutra.
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LUSA

NOTA- A RTP(A)anunciou a concrentração promovida pelo SPRA como um "fracasso". O que terá acontecido?


Possíveis razões para o”fracasso”

1- O mau tempo;
2- Os motivos, quanto a nós, pouco fortes apresentadas pelo presidente do SPRA para a concentração. Até parecia que estava a pedir desculpa à tutela.
3- A não percepção da desmobilização dos professores que começou com o primeiro anúncio de alterações ao ECDRAA feito pela SREF que tornava as observações de aulas para os últimos escalões não obrigatória;
4- A incapacidade (?) ou o desinteresse (?) dos dois maiores sindicatos em por de lado o que os divide e em criar uma plataforma sindical destinada a negociar a revisão do estatuto;


O que fazer desde já?

1- Continuar a “lembrar” aos professores mais distraídos que este não é um bom estatuto se compararmos com o que existia antes, demonstrando que a carreira era mais curta e fazendo contas a todo o dinheiro que eles perdem ao longo da sua vida;
2- Insistir na necessidade da inclusão de mais um escalão. É impensável não ficarmos equiparados à função pública.
3- Fazer recordar que o modelo de avaliação aprovado não foi nem é o proposto pelos sindicatos (nem pelos professores).
4- Insistir que esta “luta” é uma “luta” política. Por isso, os professores devem estar atentos aos próximos actos eleitorais e penalizar todos os partidos políticos que contribuíram para a degradação das condições de trabalho nas escolas e da qualidade da escola pública.

José Pedro Carvalho

terça-feira, abril 15, 2008

PROmova (Vila Real) contra o Entendimento

Educação: Professores Vila Real participam em concentração sindical para criticar entendimento com Ministério

14 de Abril de 2008, 20:43

Vila Real, 14 Abr (Lusa) - Alguns professores do movimento "Promova" juntaram-se hoje à concentração promovida pela Plataforma Sindical, em Vila Real, para criticar o entendimento alcançado sábado entre os sindicatos e o Ministério da Educação.

A concentração de hoje já havia sido agendada pela Plataforma Sindical de Professores aquando da "Marcha da Indignação", em Lisboa.

Apesar do protocolo de entendimento com o Ministério da Educação, cuja assinatura está prevista para quinta-feira, os sindicatos mantiveram a iniciativa para esclarecer o acordo e apelar ao envolvimento dos professores no Dia D - dia de debate nacional sobre o estado da escola pública.

Descontentes com este entendimento ficaram os docentes do movimento espontâneo "Promova", que nasceu em Vila Real e se disseminou por todo o país.

Por isso mesmo, estes professores fizeram questão de marcar presença na concentração que, segundo Octávio Gonçalves, um dos responsáveis pela criação do movimento, "ficou esvaziada".

"Este acordo não representa nenhuma vitória para os professores. Mais não fez do que adiar o problema para Setembro", afirmou.

Acrescentou que se "mantêm todas as questões em relação à avaliação dos professores e que o modelo de avaliação em causa está inquinado desde o começo e é de natureza gravosa".

O docente frisou que a principal reivindicação dos professores que era a suspensão do actual modelo de avaliação "não se verificou".

Defendeu que a avaliação dos professores deveria ser feita por uma "comissão de avaliação multidisciplinar, proposta pelos departamentos de cada escola e sujeita a uma formação especializada".

"Este processo permitiria avaliar a docência em todas as suas componentes", frisou.

Octávio Gonçalves salientou a necessidade de "continuar a exercer pressão contra os instalados no auto-interesse e na mediocridade".

Foram cerca de 300 os professores que se concentraram na Praça do Município de Vila Real.

Carlos Taveira, dirigente do Sindicato dos Professores do Norte, fez questão de frisar que a "luta não se esgota no entendimento", o qual, na sua opinião, pela primeira vez revelou "abertura" por parte da ministra Maria de Lurdes Rodrigues.

Importante para este sindicalista era "trazer paz às escolas".

No entanto, considerou que as principais reivindicações dos professores "não estão ainda conseguidas" e exigiu a calendarização de um processo negocial que permita rever o estatuto da carreira docente e o novo regime de autonomia e gestão das escolas.

Por isso, salientou que o acordo representa apenas "o princípio de um processo negocial".

A Plataforma Sindical de Professores apelou ainda à participação alargada dos docentes e educadores nas reuniões que decorrem terça-feira, em todo o país, no âmbito do Dia D.

PLI.

Lusa/Fim