segunda-feira, junho 02, 2008

"NÃO AO NOVO MODELO - ANTI-DEMOCRÁTICO - DE GESTÃO"

Para divulgar

"NÃO AO NOVO MODELO - ANTI-DEMOCRÁTICO - DE GESTÃO"

Mais um comentário pleno de pertinência do Luís Costa:

ESCOLA SECUNDÁRIA ANTÓNIO NOBRE

A minha vénia, para a Escola Secundária António Nobre, onde todos souberam dizer não a este “antigo regime” de gestão. Os nobres professores desta escola não escorregaram na tentação de candidaturas para fazer oposição a outras candidaturas da "ortodoxia”. Os nobres colegas desta escola compreenderam que essa é, não só uma atitude de castração, mas — e sobretudo — uma humilhante forma de adopção de um regime que instrumentaliza os professores, que os desprofissionaliza, que os desautoriza social e profissionalmente, que os transforma em meros aplicadores, sujeitos aos objectivos políticos dos interesses instalados, para os quais, amiúde, a escola pública não é uma alavanca de promoção social e cultural do indivíduo, mas uma fábrica que produz serviços mínimos para a mão-de-obra nacional.

Escola nobre. Esperemos que não fique !

Eu não me candidatarei a nada que tenha a ver com este “antigo regime” de gestão e, se houver alguma lista de “Judas”, não votarei. Levarei figos para a escola.

Luís Costa - dardomeu.blogspot.com

Um comentário:

Manuel Baptista disse...

Comentário sobre a «nova gestão» imposta por decreto,
como tudo o que é importante nesta ...

Quanto mais não seja, este processo tem a propriedade
de mostrar à sociedade até onde vai a aberração do
conceito de escola pública como «escola do estado».
Não confundamos as coisas: eles querem uma escola
estatal, tão submissa ao governo como qualquer outro
dócil instrumento de poder. Para os candidatos a
hitleres, pública significa «de polícia»; não se
afastaria muito disso a «classe» docente, política e
polícia do povo.
A esta pseudo-escola pública estatal, há que contrapor
uma escola pública do povo e para o povo.
Só esta interessa defender.
O facto de se governamentalizar (ainda mais...) os
cargos nas escolas, mostra até onde foi a tal unidade
política entre 'alas esquerdas' do PS, PCs e BEs,
durante tanto tempo...
Uns e outros ficaram comprometidos, irremediavelmente,
com a polícia/política do governo de turno... a
unidade acrítica entre uns e outros foi juntar «lobos»
e «cordeiros» numa mesma cerca!!!

Manuel Baptista