quarta-feira, fevereiro 27, 2008

a manif. de 8 de Março não pode ser um culminar, mas um despoletar

«Numa primeira impressão/reacção, quero saudar os/as
colegas que se opõem com firmeza aos desígnios deste
bando, que se acoita nos cadeirais governativos...

Porém, também quero deixar um solene aviso:
O principal está por fazer. O principal é isto:

- fazer reuniões nas escolas; falar -sem medo- com
colegas que rosnam, mas hesitam em entrar na luta e
mostrar-lhes que não há que temer fazermos uso das
liberdades, enquanto as temos (depois será demasiado
tarde!)
- exigir imediatamente a suspensão de todo o processo
de avaliação docente, fazendo pressão sobre os
próprios órgãos das escolas (a única pressão eficaz,
de momento)
Senão, não se poderá avançar no terreno.

Uma nota final: a manif. de 8 de Março, mesmo que
necessária e útil, não pode ser um culminar, mas um
despoletar. As lutas passam-se ao nível das escolas e
ao nível da correlação de forças DENTRO das mesmas.

O papel das comissões e núcleos sindicais (de todos os
sindicatos consituídos) é de promoverem reuniões
abertas para discutir a fundo as formas de luta para
sacudir a canga que nos abafa: exigir o fim desta
avaliação de desempenho e fora com o ECD, repudiado
por todos os sindicatos do sector!!!

A movimentação dentro das escolas da minha zona está
já a ser levada à prática, com reuniões nas escolas
dos Concelhos de Oeiras e Cascais. Quem quiser,
junte-se a nós, é o momento!
Participámos na célebre reunião da Baixa da Banheira
(26 de janeiro) e não teremos hesitações em avançar
para maiores e mais consequentes acções.

Venceremos, se lutarmos.»

Manuel Baptista

(recebido por mail)

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