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Centrais sindicais divergem sobre a contestação durante a campanha eleitoral
Os Secretários-gerais das duas Centrais Sindicais reconhecem que a contestação social vai aumentar no período eleitoral, mas assumem posições diferentes quanto aos seus objectivos políticos.
A abertura oficial da campanha eleitoral “coincidiu” com uma agenda que prevê pelo menos oito greves e nove manifestações nas próximas duas semanas, que deverão envolver vários milhares de trabalhadores dos sectores público e privado. Quase todas as paralisações foram convocadas por sindicatos da CGTP, assim como a maioria das manifestações.
O líder da UGT, João Proença considerou negativo que os sindicatos e os trabalhadores aproveitem o período eleitoral para protestar, alegando a existência de motivações político-partidárias, defendendo que "os sindicatos devem continuar a manter um certo distanciamento relativamente às intervenções político-partidárias" e considerando que "este ano há alguns sinais na marcação de greves que sugerem algumas intervenções político-partidárias".
Para João Proença, "a democracia política afirma-se pelo voto… ".
O secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva, justifica o aumento da contestação dizendo que "Os governos sentem-se mais pressionados a ouvir os protestos dos trabalhadores em anos de eleições… e precisam de captar simpatias na população… não porque haja uma alteração de atitude conceptual e estratégica sobre os problemas".
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